26 de out. de 2015

OUTRO DIA :: José Almino


A luz era variável e branda,
sem tirar nem pôr.
E o rio corria lento atrás das casas,
só faltava falar.

Sem tirar nem pôr.

Cedinho, as costureiras,
gente tão mansa e afável,
passavam, 
entristeciam a alva em surpresa.

E a poesia era desnecessária.

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Dai-me, Senhor, assistência técnica para eu falar aos namorados do Brasil. Será que namorado algum escuta alguém? Adianta falar a namorados?...