Depois de algum tempo perdido
planejei minha velhice.
Talvez um corozo*, um tamarindo,
uma casa próxima do rio.
Escrevendo uma crônica,
vendo a água dos dias correr.
Parecido com a vida de algum gato selvagem.
Construirei um parque para as crianças
e um asilo de velhos
— do qual farei parte —.
Conversarei com meus filhos
um ou outro poema
e haverá um jardim,
uma caminhonete para transportar-me
de um lado a outro
sem parar.
* palmeira
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