13 de mai. de 2014

Sucupira-preto (Bowdichia virgilioides) sucupira-do-cerrado, sucupira-açu cutiúba, sapupira-do-campo, sepifirme, sucupira-amarela, sucupira-da-praia, sebepira, paricarana, acari-açu.







Sucupira-preto
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Fabales
Família: Fabaceae
Subfamília: Faboideae
Género: Bowdichia
Nome binomial
Bowdichia virgilioides
Kunth 1823
O sucupira-preto (Bowdichia virgilioides Kunth) é uma árvore nativa do Brasil, Bolívia, Paraguai, Venezuela e Guiana.

Outros nomes populares: sucupira-do-cerrado, sucupira-açu cutiúba, sapupira-do-campo, sepifirme, sucupira-amarela, sucupira-da-praia, sebepira, paricarana, acari-açu.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

12 de mai. de 2014

Um coração em agosto de carta de Paulo Mendes Campos a Otto Lara Resende

Henri Rousseau 

Olhe, irmão, o que me interessa nas coisas é o que elas poderiam ser. O que me atrai nas criaturas é a disponibilidade, essa linda e trágica espera incessante, esse constante vigiar das tentações, como se torcêssemos pela circunstância, pela pessoa, pelo demônio que viesse (que sempre parece vir) nos arrancar os trilhos para as cambalhotas da vida. Você há de ter observado, meu velho, um rosto, um olhar disciplinado e intimidade por séculos de civilização burguesa, você há de ter notado que nesses rostos costuma brilhar de vez em quando um anseio esquisito, uma luz que é bem uma sede de pecado, de desconhecido, de desastre. Instantes em que se revela em nós o pagão – o selvagem, o homem que deseja perder a própria vida e não ganhar. Vinte séculos de cristianismo não extinguiram em nós o gosto ácido do desprendimento, o amor impensado pelas coisas do mundo: sol, frutos, fêmea subjugada sobre a relva. Bem, irmão, esses momentos são tudo pra mim”.
(Trecho da carta de Paulo Mendes Campos a Otto Lara Resende, publicada pelo Instituto Moreira Sales, 2012, pg. 12, Um Coração em Agosto)

11 de mai. de 2014

Maternidade


















Segall 













Toda mãe vive de boa :: João Guimarães Rosa

Dorothea Lange

Toda mãe vive de boa, mas cada uma cumpre sua paga prenda singular, que é a dela e dela, diversa bondade. E eu nunca tinha pensado nessa ordem. Para mim, minha mãe era a minha mãe, essas coisas. Agora, eu achava. A bondade especial de minha mãe tinha sido a de amor constando com a justiça, que eu menino precisava. E a de, mesmo no punir meus demaseios, querer-bem às minhas alegrias. A lembrança dela me fantasiou, fraseou – só face dum momento – feito grandeza cantável, feito entre madrugar e manhecer.
Grande Sertão: Veredas. Editora Nova Aguilar, 1994. p. 51

Uma imagem de prazer :: Clarice Lispector

     Conheço em mim uma imagem muito boa, e cada vez que eu quero eu a tenho, e cada vez que ela vem ela aparece toda. É a visão de uma flor...