25 de mai. de 2015

Flor-camarão (Justicia brandegeana, Beloperone guttata )





Flor-camarão
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Lamiales
Família: Acanthaceae
Género: Justicia
Espécie: J. brandegeeana
Nome binomial
Justicia brandegeeana
Wassh. & L.B.Sm. (1969)
A flor-camarão (Justicia brandegeana, embora conhecido anteriormente como Beloperone guttata) é um subarbusto da família das acantáceas,1 nativo do México. Tal planta possui folhas ovadas e inflorescências em espigas, brácteas de tom castanho, salmão, amarelado ou rosado, que protegem e por vezes ocultam pequenas flores brancas. Também é conhecida pelos nomes de beloperone, camarão, camarão-vegetal e planta-camarão.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

24 de mai. de 2015

Cantiga para Djanira :: Paulo Mendes Campos


Djanira
O vento é o aprendiz das horas lentas,
Traz suas invisíveis ferramentas,
Suas lixas, seus pentes-finos,
Cinzela seus castelos pequeninos,
Onde não cabem gigantes contrafeitos,
E, sem emendar jamais os seus defeitos,
Já rosna descontente e guaia
De aflição e dispara à outra praia,
Onde talvez possa assentar
Seu monumento de areia – e descansar.

In: Poemas. Civilização Brasileira, 1984.

Dawn Clements

















23 de mai. de 2015

O lugar que eu quis :: Juan Rulfo


“Lá achará minha querência. O lugar que eu quis. Onde os sonhos me enfraqueceram. Meu povoado, levantado sobre a planície. Cheio de árvores e de folhas, como um cofrinho onde guardamos nossas recordações. Sentirá que ali alguém quisesse viver pela eternidade. O amanhecer; a manhã; o meio-dia e a noite, sempre os mesmos; mas com a diferença do ar. Ali onde o ar muda a cor das coisas; onde se ventila a vida como se fosse um murmúrio; como se fosse um puro murmúrio da vida…”
In: Pedro Páramo. 

Moni Hill ( West Berlin Germany, 1971)















22 de mai. de 2015

Saudades! :: Fernando Pessoa


Saudades! Tenho-as até do que me não foi nada, por uma angústia de fuga do tempo e uma doença do mistério da vida. Caras que via habitualmente nas minhas ruas habituais - se deixo de vê-las entristeço; e não me foram nada, a não ser o símbolo de toda a vida.
 
O velho sem interesse das polainas sujas que cruzava frequentemente comigo às nove e meia da manhã? O cauteleiro coxo que me maçava inutilmente? O velhote redondo e corado do charuto à porta da tabacaria? O dono pálido da tabacaria? O que é feito de todos eles, que, porque os vi e os tornei a ver, foram parte da minha vida? Amanhã também eu me sumirei da Rua da Prata, da Rua dos Douradores, da Rua dos Fanqueiros. Amanhã também eu - a alma que sente e pensa, o universo que sou para mim - sim, amanhã eu também serei o que deixou de passar nestas ruas, o que outros vagamente evocarão com um «o que será dele?». E tudo quanto faço, tudo quanto sinto, tudo quanto vivo, não será mais que um transeunte a menos na quotidianidade de ruas de uma cidade qualquer.
fonte: http://arquivopessoa.net/

Árvore da China - Koelreuteria bipinnata






Koelreuteria bipinnata é chinesa e bastante decorativa, sua florada amarela é seguida de uma frutificação de cor vermelha. Isso causa a impressão de que árvore floresce em duas cores.
Árvore de porte médio com 10 a 12 metros de altura pertencente à família das sapindáceas. É nativa da China e no início do outono produz flores amarelas em grande quantidade e logo em seguida vem os frutos de coloração avermelhada causando a impressão que a planta floresce em duas cores. Pode ser plantada em alamedas, ruas , estacionamentos, etc.
 Solos: Vários tipos de solos
Clima: Subtropical e temperado
Origem: China

21 de mai. de 2015

A hora do tigre :: Paulo Leminski (1944 - 1999)

um tigre
quando se entigra
não é flor
quando se cheire
não é tigre
que se queira
ser tigre
dura a vida
inteira

os menores carregam o mundo :: Mar Becker

em todas as espécies, os menores suportam-no com seus braços poucos e seus humilhados ombros  como algumas flores breves como as que não dur...