Uma coisa bonita era para se dar ou para se receber, não apenas para se ter. Clarice Lispector
1 de nov. de 2011
31 de out. de 2011
Do intraduzível
.... Numa das matérias, sobre flores (estava a primavera por perto), apareceu-me um “pensée sauvage” pela frente, que eu demorei um tempo a desenvolver dentro de mim. Digo desenvolver, porque algumas palavras desenvolvem-se, desenovelam-se, criam algo parecido com uma raiz dentro de nós antes de se lançarem na língua para a qual se pretendem traduzidas. Essa foi uma delas – gostei da sonoridade, da ideia de “pensamento selvagem” que com certeza não seria a tradução correta para os futuros leitores jardineiros... Fui à procura de quem entendia. Cheguei ao nosso “amor perfeito”, que é a tal flor, nomeada na nossa língua. Essa descoberta tomou-me é claro ainda mais tempo - fiquei encantada com a possibilidade de que o que para nós é um amor perfeito para um francês seja um pensamento selvagem. Pensem um segundo – é de ficar muito tempo pensando!
Ana Vieira Pereira
Amor - O Interminável Aprendizado
...
Então, pensou: há o amor, há o desejo e há a paixão.
O desejo é assim: quer imediata e pronta realização. É indistinto. Por alguém que, de repente, se ilumina nas taças de uma festa, por alguém que de repente dobra a perna de uma maneira irresistivelmente feminina.
Já a paixão é outra coisa. O desejo não é nada pessoal. A paixão é um vendaval. Funde um no outro, é egoísta e, em muitos casos, fatal.
O amor soma desejo e paixão, é a arte das artes, é arte final.
Mas reparou: amor às vezes coincide com a paixão, às vezes não.
Amor às vezes coincide com o desejo, às vezes não.
Amor às vezes coincide com o casamento, às vezes não.
E mais complicado ainda: amor às vezes coincide com o amor, às vezes não.
Absurdo.
Como pode o amor não coincidir consigo mesmo?
Adolescente amava de um jeito. Adulto amava melhormente de outro. Quando viesse a velhice, como amaria finalmente? Há um amor dos vinte, um amor dos cinqüenta e outro dos oitenta? Coisa de demente.
Não era só a estória e as estórias do seu amor. Na história universal do amor, amou-se sempre diferentemente, embora parecesse ser sempre o mesmo amor de antigamente.
Estava sempre perplexo. Olhava para os outros, olhava para si mesmo ensimesmado.
Não havia jeito. O amor era o mesmo e sempre diferenciado.
O amor se aprendia sempre, mas do amor não terminava nunca o aprendizado.
Optou por aceitar a sua ignorância.
Em matéria de amor, escolar, era um repetente conformado.
E na escola do amor declarou-se eternamente matriculado.
Affonso Romano de Sant'Anna, In "21 Histórias de amor", Francisco Alves Editora – Rio de Janeiro, 2002, pág.11.
Então, pensou: há o amor, há o desejo e há a paixão.
O desejo é assim: quer imediata e pronta realização. É indistinto. Por alguém que, de repente, se ilumina nas taças de uma festa, por alguém que de repente dobra a perna de uma maneira irresistivelmente feminina.
Já a paixão é outra coisa. O desejo não é nada pessoal. A paixão é um vendaval. Funde um no outro, é egoísta e, em muitos casos, fatal.
O amor soma desejo e paixão, é a arte das artes, é arte final.
Mas reparou: amor às vezes coincide com a paixão, às vezes não.
Amor às vezes coincide com o desejo, às vezes não.
Amor às vezes coincide com o casamento, às vezes não.
E mais complicado ainda: amor às vezes coincide com o amor, às vezes não.
Absurdo.
Como pode o amor não coincidir consigo mesmo?
Adolescente amava de um jeito. Adulto amava melhormente de outro. Quando viesse a velhice, como amaria finalmente? Há um amor dos vinte, um amor dos cinqüenta e outro dos oitenta? Coisa de demente.
Não era só a estória e as estórias do seu amor. Na história universal do amor, amou-se sempre diferentemente, embora parecesse ser sempre o mesmo amor de antigamente.
Estava sempre perplexo. Olhava para os outros, olhava para si mesmo ensimesmado.
Não havia jeito. O amor era o mesmo e sempre diferenciado.
O amor se aprendia sempre, mas do amor não terminava nunca o aprendizado.
Optou por aceitar a sua ignorância.
Em matéria de amor, escolar, era um repetente conformado.
E na escola do amor declarou-se eternamente matriculado.
Affonso Romano de Sant'Anna, In "21 Histórias de amor", Francisco Alves Editora – Rio de Janeiro, 2002, pág.11.
30 de out. de 2011
28 de out. de 2011
Orquídeas
Desenho com lápis patel seco, usando o lápis Conté.
Senta que lá vem explicação:
En 1795 Nicholas Jacques Conté inventó un método para endurecer el grafito pulverizado mezclándolo con arcilla y horneándolas convenientemente. Variando la proporción de grafito/arcilla se obtenían diferentes durezas de la mina. Este método de fabricación, que había sido descubierto anteriormente por el austriaco Josef Hardtmuth de Koh-I-Noor en 1790, sigue funcionando hoy.
27 de out. de 2011
Olhar de Livia Garcia Roza
foto: Clarinda
Foi preciso passar muito tempo
para que despertasse no meu olho
para que despertasse no meu olho
o olhar que me é próprio.
26 de out. de 2011
Efêmera
" A vida sempre me pareceu uma planta, que vive de sua raiz.
Sua verdadeira vida é invisível, escondida na raiz.
A parte que desponta acima do solo dura somente um único verão.
Depois fenece .... uma efêmera aparição.....”
Carl Gustav Jung
25 de out. de 2011
Todos os sonhos
Imagem: Stina Persson
O poeta não será mais que memória fundida nas memórias, para
que um adolescente possa
dizer-nos que tem em si todos os sonhos do mundo, como
se ter sonhos e declará-lo fosse primeira invenção sua. Há razões para pensar
que a língua é, toda ela, obra de poesia.
José Saramago Diário
de Notícias (2009)
24 de out. de 2011
Loucura razoável
imagem: Clara na praia do Lido
“Solução melhor é não enlouquecer mais do que já enlouquecemos, não tanto por virtude, mas por cálculo. Controlar essa loucura razoável: se formos razoavelmente loucos não precisaremos desses sanatórios porque é sabido que os saudáveis não entendem muito de loucura. O jeito é se virar em casa mesmo, sem testemunhas estranhas. Sem despesas.” Lygia Fagundes Telles
23 de out. de 2011
Caminhar de Chico Buarque
Imagem: Sebastião Salgado
Mas à terra dada, não se abre a boca
É a conta menor que tiraste em vida
Funeral de um Lavrador, Chico Buarque
22 de out. de 2011
Distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...
Titãs
21 de out. de 2011
Mas não sou onisciente
Amo as pessoas. Todas elas. Amo-as, creio, como um colecionador de selos ama sua coleção. Cada história, cada incidente, cada fragmento de conversa é matéria-prima para mim. Meu amor não é impessoal, nem tampouco inteiramente subjetivo. Gostaria de ser qualquer um, aleijado, moribundo, puta, e depois retornar para escrever sobre os meus pensamentos, minhas emoções enquanto fui aquela pessoa. Mas não sou onisciente. Tenho de viver a minha vida, ela é a única que terei. E você não pode considerar a própria vida com curiosidade objetiva o tempo todo..." Sylvia Plath
20 de out. de 2011
Correção
Como dizia aquele bem-te-vi que ficou míope: bem te via... bem te via...
José Paulo Paes De É Isso Ali (1984)
Dia perfeito
Dia perfeito em que tudo amadurece. Um raio. Eu, como você, morri. Eu, como você, estou viva. E envelheço nas minhas decisões. Envelheço tentando domar cada elemento vital do meu corpo. Renasço. Danço. Trago o encantamento e a felicidade, que deixaram o berço dilacerado pela dor. Tu te tornas obra de arte. Tu dizes sim ao mundo. E a cidade se alegra por estarmos aqui. E a cidade se alegra por suportarmos tanta verdade sem sucumbir. Daniela Lima
fonte: www.cronopios.com.br
fonte: www.cronopios.com.br
19 de out. de 2011
18 de out. de 2011
Conheço por Escova de Girafa
Nome Científico: Callistemon sp
- Nome Popular: Escova-de-garrafa, lava-garrafas, calistemo
- Família: Myrtaceae
- Divisão: Angiospermae
- Origem: Austrália
- Ciclo de Vida: Perene
Namaste
Namastê, é o cumprimento nascido na Índia e significa "Curvo-me perante ti."
É uma forma digna de cumprimento de um ser humano para outro, expressa um grande sentimento de respeito. Invoca a percepção de que todos nós compartilhamos da mesma essência, da mesma energia, do mesmo Universo. Namastê, possui uma força pacificadora muito intensa.
Em síntese é: Saúdo-o do Coração e deve ser retribuído com o mesmo cumprimento.
etimologia
Namas é um termo sânscrito para "arco, obediência, saudação reverencial, adoração";
te é o pronome de segunda pessoa singular do dativo.
17 de out. de 2011
Para o mar pensar
– Feliz, filho? – Sim.– Desculpa, não percebi o cansaço.– Sabe por que chove, pai?– Para diminuir o calor?– Não, é para o mar pensar. Ele não consegue pensar com tanta gente dentro dele.
Fabrício Carpinejar
foto: Santos SP
foto: Santos SP
16 de out. de 2011
Poeminha de Homenagem à Preguiça Universal
que nada é impossível não é verdade;
todo o mundo faz nada com facilidade.
Millôr Fernandes, in "Pif-Paf"
15 de out. de 2011
14 de out. de 2011
Cartografias do desejo
“Considero a poesia como um dos componentes mais importantes da existência humana, não tanto como valor, mas como elemento funcional. Deveríamos receitar poesia como se receitam vitaminas”. Guattari In: Micropolítica. Cartografias do Desejo
12 de out. de 2011
519 anos se passaram ...
Na noite de 3 de agosto de 1492, Colombo partiu de Palos de la Frontera, com três navios: uma nau maior, Santa María, apelidada Gallega, e duas caravelas menores, Pinta e Santa Clara, apelidada de Niña. Colombo navegou inicialmente para as ilhas Canárias, que eram propriedade da Castela, onde reabasteceu as provisões e fez reparos. Em 6 de setembro, partiu de San Sebastián de la Gomera para o que acabou por ser uma viagem de cinco semanas através do oceano.
A terra foi avistada às duas horas da manhã de 12 de outubro de 1492, por um marinheiro chamado Rodrigo de Triana (também conhecido como Juan Rodríguez Bermejo) a bordo de Pinta.Colombo chamou a ilha (no que é agora Bahamas) San Salvador, enquanto os nativos a chamavam Guanahani.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Crist%C3%B3v%C3%A3o_Colombo
Concierto de la mano izquierda
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El
trabajo de la mano izquierda llega en fragmentos
O brilla como un arco iris
¿Qué hace mi mano izquierda, la del
corazón?
Mi mano toca alto
Tomas Transtörmer
Nota: a los 59 años, Tomas Tranströmer sufre un ataque cerebral que le inhibe para siempre el habla -afasia-, y paraliza parte de su lado derecho. Al comienzo, Tranströmer no se preocupa mucho. Sus recuerdos y su capacidad intelectual no habían sido afectados. El habla y la capacidad de movimientos en la mano derecha volverían, pensó. Pero después de un largo tiempo de rehabilitación llegó la convicción de que sería difícil –sino imposible- tener de vuelta la capacidad de hablar. El movimiento de su mano derecha estaba definitivamente perdido y quedó inmóvil pegada en su pecho como un ala.
11 de out. de 2011
10 de out. de 2011
Definição de Aurélio Buarque de Holanda Ferreira
"Uma definição é muitas vezes sorte.
É pegar borboleta no ar, é capturar.
É ter um lado poético e um lado prosaico, duro.
E a satisfação quando se vê aquilo cristalizado".
Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, Jornal do Brasil, maio de 1980
9 de out. de 2011
Primeira vez
La primera vez
no te conocí.
La segunda, sí.
Dime
si el aire te lo dice.
Mañanita fría
yo me puse triste,
y luego me entraron
ganas de reírme.
No te conocí.
Sí me conociste.
Sí te conocí.
No me conociste.
Ahora entre los dos
se alarga impasible,
un mes, como un
biombo de días grises.
La primera vez
no te conocí.
La segunda, sí.
De: Canciones, Federico Garcia Lorca
no te conocí.
La segunda, sí.
Dime
si el aire te lo dice.
Mañanita fría
yo me puse triste,
y luego me entraron
ganas de reírme.
No te conocí.
Sí me conociste.
Sí te conocí.
No me conociste.
Ahora entre los dos
se alarga impasible,
un mes, como un
biombo de días grises.
La primera vez
no te conocí.
La segunda, sí.
De: Canciones, Federico Garcia Lorca
Ensaio
“O homem, porque não tem senão uma vida, não tem nenhuma
possibilidade de verificar a hipótese através de experimentos, de maneira que
não saberá nunca se errou ou acertou ao obedecer a um sentimento. Tudo é vivido
pela primeira vez e sem preparação. Como se um ator entrasse em cena sem nunca
ter ensaiado”. Milan Kundera
A janela para a rua
Aquele que vive só, e que contudo deseja de vez em quando vincular-se a algo, aquele que considerando as mudanças do dia, do tempo, do estado de seus negócios e outras coisas, deseja de súbito ver um braço ao qual aferrar-se, não está em condições de viver muito tempo sem uma janela que dê para a rua. E se lhe agrada não desejar nada, e apenas se aproxima da janela como um homem cansado cujo olhar oscila entre o público e o céu e não quer olhar para fora, e deitou a cabeça um pouco para trás, contudo, apesar de tudo isto, os cavalos lá de baixo acabarão por arrastá-lo em sua caravana de carros e seu tumulto, e assim finalmente na harmonia humana.
Franz Kafka
Olhar crítico
A Sra. Michel tem a elegância do ouriço: por fora, é crivada de espinhos, uma verdadeira fortaleza, mas tenho a intuição de que dentro é tão simplesmente requintada quanto os ouriços, que são uns bichinhos indolentes, ferozmente solitários e terrivelmente elegantes”. Muriel Barbery in “A Elegância do Ouriço”
Contar os anos pela alma
Dez anos
"- Amanhã faço dez anos. Vou aproveitar bem este meu último dia de nove anos.
Pausa. Tristeza.
- Mamãe, minha alma não tem dez anos.
- Quantos tem?
- Acho que só uns oito.
- Não faz mal, é assim mesmo.
- Mas eu acho que se deviam contar os anos pela alma. A gente dizia: aquele cara morreu com 20 anos de alma. E o cara tinha morrido mas era com 70 anos de corpo.
Mais tarde começou a cantar, interrompeu-se e disse:
- Estou cantando em minha homenagem. Mas, mamãe, eu não aproveitei bem os meus dez anos de vida.
- Aproveitou muito bem.
- Não, não quero dizer aproveitar fazendo coisas, fazendo isso e fazendo aquilo. Quero dizer que não fui contente o suficiente. O que é? Você ficou triste?
- Não. Vem cá para eu te beijar.
- Viu? Eu não disse que você ficou triste?! Viu quantas vezes me beijou?! Quando uma pessoa beija tanto outra é porque está triste."
Clarice Lispector in "Descoberta do Mundo".
8 de out. de 2011
Tempo
"...tempo é um tecido invisível em que se pode bordar
tudo, uma flor, um pássaro, uma dama, um castelo, um túmulo. Também se pode
bordar nada. Nada em cima de invisível é a mais sutil obra deste mundo, e acaso
do outro." Machado de Assis
Sonhos
Tivesse eu os panejamentos bordados dos céus, (...),
Estenderia esses mantos a teus pés.
Mas eu, sendo pobre, tenho apenas sonhos;
E
estendi meus sonhos a teus pés;
Pisa com delicadeza, pois estás pisando em meus
sonhos.
William Butler Yeats
7 de out. de 2011
Se há uma pedra destroçada
dela faço parte:
estive na ventania,
na onda,
no incêndio terrestre.
Respeita essa pedra perdida.
Se encontras num caminho
um menino
roubando maçãs
e um velho surdo
com um acordeon,
recorda que eu sou
o menino, as maçãs e o ancião.
Não me magoes perseguindo o menino,
não batas no velho vagabundo,
não atires ao rio as maçãs.
Pablo Neruda (tradução: Olga Savary)
dela faço parte:
estive na ventania,
na onda,
no incêndio terrestre.
Respeita essa pedra perdida.
Se encontras num caminho
um menino
roubando maçãs
e um velho surdo
com um acordeon,
recorda que eu sou
o menino, as maçãs e o ancião.
Não me magoes perseguindo o menino,
não batas no velho vagabundo,
não atires ao rio as maçãs.
Pablo Neruda (tradução: Olga Savary)
6 de out. de 2011
Livrinho
Tenho um livrinho onde escrevo
Quando me esqueço de ti.
É um livro de capa negra
Onde inda nada escrevi.
Fernando Pessoa
Memória :: Walter Benjamin
quadro: Meninice em Americana
Quando eu estiver velho, gostaria de ter no corredor da minha casa
Um mapa Pharus de Berlim
Com uma legenda
Pontos azuis designariam as ruas onde morei
Pontos amarelos, os lugares onde moravam minhas namoradas
Triângulos marrons, os túmulos
Nos cemitérios de Berlim onde jazem os que foram próximos a mim
E linhas pretas redesenhariam os caminhos
No Zoológico ou no Tiergarten
Que percorri conversando com as garotas
E flechas de todas as cores apontariam os lugares nos arredores
Onde deliberava sobre as semanas berlinenses
E muitos quadrados vermelhos marcariam os aposentos
Do amor da mais baixa espécie ou do amor mais abrigado do vento.
"Crônica berlinense" Walter Benjamin
5 de out. de 2011
Melhor invenção de toda a vida

A morte é o destino final do qual todos nós partilhamos.
Ninguém jamais escapou dela.
E é assim que as coisas deveriam ser,
porque a morte é provavelmente a melhor invenção de toda a vida.
Ela é o grande agente transformador da vida.
Ela tira do caminho o que é velho e
abre espaço para o que é novo.
Steve Jobs em 2005
2 de out. de 2011
Chega a hora
Sempre chega a hora em que descobrimos que sabíamos muito mais
do que antes julgávamos.
José Saramago
Imprescindíveis.
Existem homens que lutam um dia e são bons;
existem outros que lutam um ano e são melhores;
existem aqueles que lutam muitos anos e são muito bons.
Porém, existem os que lutam toda a vida.
Estes são os imprescindíveis.
Gana
"Yo quisiera... poder hacer lo que me de la gana detras de la cortina de "la locura"
Asi: arreglaria las flores, todo el dia, pintaria el dolor, el amor y la ternura,
me reiria a mis anchas de la estupidez de los otros,
y todos dirian: pobre! esta loca.
(sobre todo me reiria de mi estupidez)
construiria mi mundo que mientras viviera seria mio y de todos...."
Frida Khalo
Asi: arreglaria las flores, todo el dia, pintaria el dolor, el amor y la ternura,
me reiria a mis anchas de la estupidez de los otros,
y todos dirian: pobre! esta loca.
(sobre todo me reiria de mi estupidez)
construiria mi mundo que mientras viviera seria mio y de todos...."
Frida Khalo
Desejo
Ao homem é lícito desejar as coisas sensíveis de maneira racional, enquanto à mulher é lícito desejar as coisas racionais de maneira sensível... A natureza secundária do homem é a principal da mulher. Novalis
Imagem: Composição de Cícero Dias
Imagem: Composição de Cícero Dias
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