Uma coisa bonita era para se dar ou para se receber, não apenas para se ter. Clarice Lispector
16 de mai. de 2014
15 de mai. de 2014
O tempo guarda cápsulas :: Valter Hugo Mãe
Book of Time - Lygia Pape
A máquina de fazer espanhóis. Editora Objectiva.
14 de mai. de 2014
Pinguinho de tinta de Toquinho
Leon Chiver
Se um pinguinho de tinta
Cai num pedacinho
Azul do papel
Num instante imagino
Uma linda gaivota
A voar no céu...
Vai voando
Contornando a imensa
Curva Norte e Sul
Vou com ela
Viajando Havaí
Pequim ou Istambul
Pinto um barco a vela
Brando navegando
É tanto céu e mar
Num beijo azul...
Entre as nuvens
Vem surgindo um lindo
Avião rosa e grená
Tudo em volta colorindo
Com suas luzes a piscar...
Basta imaginar e ele está
Partindo, sereno e lindo
Se a gente quiser
Ele vai pousar...
Toquinho in Aquarela
Lluvia de Mayo :: Luis Pastor y Dulce Pontes
que me lleve a tu corazón
Lluvia de Mayo
moja mi cuerpo
mi alma no.
Estoy esperando un barco
que me lleve a tu pensamiento
Lluvia de Mayo
por qué‚ esta tristeza
en mi contento.
Estoy esperando un barco
que me lleve hasta tus besos
Lluvia de Mayo
empuja mis velas
a un buen puerto.
Estoy esperando un barco
que me lleve a tu corazón
Lluvia de Mayo
sigo buscando
ser mi canción.
13 de mai. de 2014
Sucupira-preto (Bowdichia virgilioides) sucupira-do-cerrado, sucupira-açu cutiúba, sapupira-do-campo, sepifirme, sucupira-amarela, sucupira-da-praia, sebepira, paricarana, acari-açu.
Sucupira-preto
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Fabales
Família: Fabaceae
Subfamília: Faboideae
Género: Bowdichia
Nome binomial
Bowdichia virgilioides
Kunth 1823
O sucupira-preto (Bowdichia virgilioides Kunth) é uma árvore nativa do Brasil, Bolívia, Paraguai, Venezuela e Guiana.
Outros nomes populares: sucupira-do-cerrado, sucupira-açu cutiúba, sapupira-do-campo, sepifirme, sucupira-amarela, sucupira-da-praia, sebepira, paricarana, acari-açu.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
12 de mai. de 2014
Um coração em agosto de carta de Paulo Mendes Campos a Otto Lara Resende
Henri Rousseau
Olhe, irmão, o que me interessa nas coisas é o que elas poderiam ser. O que me atrai nas criaturas é a disponibilidade, essa linda e trágica espera incessante, esse constante vigiar das tentações, como se torcêssemos pela circunstância, pela pessoa, pelo demônio que viesse (que sempre parece vir) nos arrancar os trilhos para as cambalhotas da vida. Você há de ter observado, meu velho, um rosto, um olhar disciplinado e intimidade por séculos de civilização burguesa, você há de ter notado que nesses rostos costuma brilhar de vez em quando um anseio esquisito, uma luz que é bem uma sede de pecado, de desconhecido, de desastre. Instantes em que se revela em nós o pagão – o selvagem, o homem que deseja perder a própria vida e não ganhar. Vinte séculos de cristianismo não extinguiram em nós o gosto ácido do desprendimento, o amor impensado pelas coisas do mundo: sol, frutos, fêmea subjugada sobre a relva. Bem, irmão, esses momentos são tudo pra mim”.
(Trecho da carta de Paulo Mendes Campos a Otto Lara Resende, publicada pelo Instituto Moreira Sales, 2012, pg. 12, Um Coração em Agosto)
11 de mai. de 2014
Toda mãe vive de boa :: João Guimarães Rosa
Dorothea Lange
Toda mãe vive de boa, mas cada uma cumpre sua paga prenda singular, que é a dela e dela, diversa bondade. E eu nunca tinha pensado nessa ordem. Para mim, minha mãe era a minha mãe, essas coisas. Agora, eu achava. A bondade especial de minha mãe tinha sido a de amor constando com a justiça, que eu menino precisava. E a de, mesmo no punir meus demaseios, querer-bem às minhas alegrias. A lembrança dela me fantasiou, fraseou – só face dum momento – feito grandeza cantável, feito entre madrugar e manhecer.
Grande Sertão: Veredas. Editora Nova Aguilar, 1994. p. 51
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