17 de jun. de 2014

Rododendro: Azálea. Azaleastrum, Candidastrum, Hymenanthes, Mumeazalea, Pentanthera, Rhododendron, Therorhodion, Tsutsusi

 




















Rhododendron campanulatum
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Ericales
Família: Ericaceae
Género: Rhododendron
Rhododendron indicum
O rododendro é a designação comum às plantas do gênero Rhododendron L., da família das ericáceas, que reúne mais de 1000 espécies, entre elas as azáleas.
Existe também o rododendro em Bonsai. São plantas arbóreas ou arbustivas, com algumas epífitas, nativas das regiões de clima temperado do hemisfério norte. Dividem-se em oito subgêneros, sendo mundialmente cultivadas, com inúmeros híbridos, a saber:
Azaleastrum
Candidastrum
Hymenanthes
Mumeazalea
Pentanthera
Rhododendron
Therorhodion
Tsutsusi
O gênero Rhododendron está amplamente espalhado, ainda que a maior diversidade ocorre na parte sudeste da cordilheira do Himalaia, desde o centro do Nepal até o leste do Sikkim até Yunnan e Sichuan, com outras zonas também de relevante diversidade nas montanhas da Indochina, Japão e Taiwan.
Várias espécies existem também na América do Norte e na Europa (Rhododendron ponticum). Há também espécies tropicais que crescem ao sul de Bornéu e Nova Guiné. Crescem bem em solos ácidos, produzindo grandes floradas em forma de trompa e folhas ovaladas. A maioria dos rododendros florescem durante um curto período de tempo anualmente, durante o qual adquirem cores muito vivas.
Há vários locais onde se cultivam rododendros. Foram modificados para produzirem flores menores ou maiores e uma imensa variedade de cores. Um dos exemplos é o rododendro do Presidente Roosevelt. Esta variedade tem folhas chamativas variadas e flores de cor vermelha brilhante, gradualmente se tornando branca em direção ao centro.
Todos os rododendros contêm uma toxina chamada graianotoxina no pólen e o néctar, e por isso o mel produzido a partir dessas plantas é muito venenoso. O resto da planta é venenosa para os cavalos, especialmente as folhas.
O maior jardim silvestre de rododendros do mundo se encontra em Bakersville, na Carolina do Norte, Estados Unidos. Localiza-se no parque natural de Roan Mountain.
Espécies:
Rhododendron atlanticum
Rhododendron canadense
Rhododendron catawbiense
Rhododendron chapmanii
Rhododendron ferrugineum
Rhododendron groenlandicum
Rhododendron lochiae
Rhododendron luteum
Rhododendron macrophyllum
Rhododendron maximum
Rhododendron moulmainense
Rhododendron occidentale
Rhododendron ponticum
Rhododendron schlippenbachii
Rhododendron spinuliferum
Rhododendron tomentosum

A azálea  é um arbusto de flores classificadas no gênero dos rododendros. Existem azáleas de folhas caducas e azáleas perenes. É um dos símbolos da cidade de São Paulo, assim declarado pelo prefeito Jânio Quadros.
Uma das diferenças principais entre as azáleas e as demais espécies de rododendros é seu tamanho e crescimento da flor. Os rododendros desenvolvem inflorescências, enquanto a maioria das azáleas têm floradas terminais - uma para cada talo. Apesar disso, brotam tantos talos que durante as estações em que florescem formam uma sólida massa colorida que variam entre magenta, vermelho, laranja, cor de rosa, amarelo, lilás e branco.
No Brasil é comum o uso da forma azaleia; embora menos correta, é a forma mais utilizada. Deriva de azálea, termo oriundo do latim azalea criado por Lineu em 1735, que, por sua vez, se origina do gregro azalea (forma feminina de azaléos, azaléon que significa, "seco", "árido").
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

16 de jun. de 2014

Saudade demasiada e lilás :: Clarice Lispector

Tornyai Janos
É melhor eu não falar em felicidade ou infelicidade – provoca aquela saudade demasiada e lilás, aquele perfume de violeta, as águas geladas da maré mansa em espumas pela areia. Eu não quero provocar
- porque dói.

fonte:  A hora da estrela

15 de jun. de 2014

As palavras são novas :: José Saramago

Philip Wilson Steer
As palavras são novas: nascem quando
No ar as projectamos em cristais
De macias ou duras ressonâncias

Somos iguais aos deuses, inventando
Na solidão do mundo estes sinais
Como pontes que arcam as distâncias.


14 de jun. de 2014

NOBUHIRO NAKANISHI (Fukuoka, Japão 1976 )










Catar feijão :: João Cabral de Mello Neto

Catar feijão se limita com escrever:
joga-se os grãos na água do alguidar
e as palavras na folha de papel;
e depois, joga-se fora o que boiar.
Certo, toda palavra boiará no papel,
água congelada, por chumbo seu verbo;
pois para catar esse feijão, soprar nele,
e jogar fora o leve e o oco; palha e eco.

2.

Ora, nesse catar feijão entra um risco:
o de que entre os grãos pesados entre
um grão qualquer, pedra ou indigesto,
um grão imastigável, de quebrar dente.
Certo não, quando ao catar palavras:
a pedra dá à frase grão mais vivo:
obstrui a leitura fluviante, flutual,
açula a atenção, isca-a com o risco.

13 de jun. de 2014

Pablo Picasso













Lua e estrela :: Caetano Veloso



Menina do anel 
De lua e estrela 
Raios de sol 
No céu da cidade 
Brilho da lua 
Noite é bem tarde 
Penso em você 
Fico com saudade 
Manhã chegando 
Luzes morrendo 
Nesse espelho 
Que é nossa cidade 
Quem é você? 
Qual o seu nome? 
Conta pra mim 
Diz como eu te encontro 
Mas deixa o destino 
Deixa o acaso 
Quem sabe eu te encontro 
De noite no baixo 
Brilho da lua 
Noite bem tarde 
Penso em você 
Fico com saudade 

Mas deixa o destino 
Deixa o seu castro 
Quem sabe eu te encontro 
De noite no baixo 
Brilho da lua 
Noite bem tarde 
Penso em você 
Fico com saudade 



12 de jun. de 2014

O mais singular livro dos livros :: J. W. Goethe (1749-1832)

Edward Burne-Jones 


O mais singular livro dos livros
É o Livro do Amor;
Li-o com toda a atenção:
Poucas folhas de alegrias,
De dores cadernos inteiros;
Apartamento faz uma secção,
Reencontro! um breve capítulo,
Fragmentário. Volumes de mágoas
Alongados de comentários,
Infinitos, sem medida.
Ó Nisami ! – mas no fim 
Achaste o justo caminho;
O insolúvel, quem o resolve?
Os amantes que tornam a encontrar-se.

De Divan Ocidental-Oriental

11 de jun. de 2014

Estrangeiro de José Guilherme de Araujo Jorge


Paradise - Marc Chagall, 1961

Estranho, como de repente
o que era a minha vida, ou o que eu julgava que era
não faz sentido mais ...

Tenho a alma daquele imigrante em terra estranha
a carregar sozinho seus pensamentos
em meio à algazarra do cais...Antes de ti
a vida era um velho roteiro, rotina
comum...

Agora, quando venho de teus braços
estou no Paraíso...

E estou sempre chegando a lugar nenhum...




10 de jun. de 2014

Questão de Pontuação :: João Cabral de Mello Neto


Todo mundo aceita que ao homem
cabe pontuar a própria vida:
que viva em ponto de exclamação
(dizem: tem alma dionisíaca);

viva em ponto de interrogação
(foi filosofia, ora é poesia);
viva equilibrando-se entre vírgulas
e sem pontuação (na política):

o homem só não aceita do homem
que use a só pontuação fatal:
que use, na frase que ele vive
o inevitável ponto final.

9 de jun. de 2014

Criança :: Sylvia Plath



O olho claro é a coisa mais bonita em você. 
Quem dera enchê-lo de patos e cores, 
Zôo do novo,

Nomes em que você pensa – 
Campânula-de-abril, Cachimbo-de-índio, 
Pequenino

Caule sem espinhos, 
Lago em cujas margens, imagens 
Pudessem ser clássicas e imensas

Não esse tenso 
Torcer de mãos, esse teto 
Escuro e sem estrela.

Tradução de Rodrigo G. Lopes e Maurício A. Mendonça

8 de jun. de 2014

7 de jun. de 2014

Nara Lofego Leão Diegues (Vitória, 19 de janeiro de 1942 - Rio de Janeiro, 7 de junho de 1989)








"Eu não tenho nenhuma intenção de mudar. Quando os outros dizem que eu mudei, eu não tive intenção de mudar, nem pretensão de mudar. Nem intenção de fazer nada novo. Corresponde a uma necessidade minha. Necessidade de ter um papo novo, porque aquele outro tá chato. Sabe? Eu me sinto recebendo coisas novas, impulsos novos e energias novas, juntando isso com a minha energia, recarregando a minha energia. É como se eu estivesse andando por uma estrada, pegando uma manga aqui, um caju ali, uma pera acolá. A vida vai indo, e eu vou caminhando."
fonte: Jornal da Tarde, 27/6/1981

ESTATUTO DO PASSARINHO : Marcílio Godoi

  "Dos bichos pegamos amor." DIA NACIONAL DOS (DIREITOS) ANIMAIS: 14 DE MARÇO ESTATUTO DO PASSARINHO     Artigo 1 Fica decretado ...