12 de abr. de 2014

Amor de sombras de ocasos e de ovelhas :: Hilda Hilst

Felix Vallotton, 1913
Amor de sombras de ocasos e de ovelhas.
Volto como quem soma a vida inteira
A todos os outonos. Volto novíssima, incoerente
Cógnita
Como quem vê e escuta o cerne da semente
E da altura de dentro já lhe sabe o nome.

E reverdeço
No rosa de umas tangerinas
E nos azuis de todos os começos.


 fonte: Amavisse, 1989

Um comentário:

Anônimo disse...

Seu blog é sensacional! Muito obrigada por postar!!!

Mapa:: Wislawa Szymborska

Plano como a mesa na qual está colocado. Por baixo dele nada se move nem busca vazão. Sobre ele - meu hálito humano não cria vórt...