4 de dez. de 2013

Azul de Carlos Pena Filho


Alexandru Ciucurencu

Então pintei de azul os meus sapatos
por não poder de azul pintar as ruas
depois vesti meus gestos insensatos
e colori minhas mãos e as tuas

E perdidos no azul nos contemplamos
e vimos que entre nós nascia um sul
vertiginosamente azul :
Azul."
( ... )

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