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23 de mar. de 2017

Camellia sinensis , chá-da-índia








Camellia sinensis
Arbusto de Camellia sinensis
Classificação científica
Reino: Plantae
Clado: angiospérmicas
Clado: eudicotiledóneas
Clado: asterídeas
Ordem: Ericales
Família: Theaceae
Género: Camellia
Espécie: C. sinensis
Nome binomial: Camellia sinensis  (L.) Kuntze

Camellia sinensis é uma espécie da família Theaceae, popularmente conhecida como chá e chá-da-índia. Foi, originalmente, descrita por Lineu como Thea sinensis, mas este nome caiu em desuso quando se notou que os gêneros Thea e Camellia não apresentavam diferenças significativas entre si. É uma árvore de até 15 metros de altura, nativa das florestas do nordeste da Índia e sul da China.
Apesar da altura máxima elevada, as podas constantes evitam que ultrapasse 1,5 metros, e os indivíduos cultivados desta maneira raramente florescem. Possui folhas oblongas, escuras, lustrosas, com nervuras bem marcadas nas superfícies, de margem inteiramente denteada, e as folhas mais novas são cobertas de pequenos tricomas brancos. As flores surgem solitárias ou aos pares nas axilas das folhas. São pequenas, com pétalas brancas e perfumadas, possuem muitos estames e um pistilo com 3 estigmas.
Os frutos são cápsulas pequenas, globosas, com 1 a 3 sementes também globosas. É possível produzir óleo para o consumo humano a partir das sementes desta planta. Existem variedades, como a C. sinensis var. assamica, comum na Índia, que produz as árvores mais altas e com as maiores folhas, além de um chá preto com enorme concentração de cafeína. A variedade sinensis é a mais comumente cultivada.
"Chá" é originário do termo chinês chá.
Esta espécie é extensivamente cultivada no mundo, particularmente em Sri Lanka, Índia, China, Japão, Taiwan, Quênia, Camarões, Tanzânia e Malawi.

No Brasil, há poucas plantações, mas já foram observados exemplares crescendo na mata sem a interferência humana, o que mostra que o clima deste país é muito favorável à plantação de chá em larga escala. Frequentemente, o cultivo da Camellia sinensis no Brasil está associado a colônias japonesas: por exemplo, como ocorre no município de Registro, localizado na região sul-atlântica, no interior do estado de São Paulo.
Portugal
No arquipélago dos Açores, esta planta é cultivada em algumas plantações, sobretudo na ilha de São Miguel: são as únicas plantações de chá de Camellia sinensis conhecidas em toda a Europa.
Solo e clima
Seu cultivo depende de solo fértil, ácido e bem irrigado, sob sol pleno ou luz solar filtrada. Necessita de calor moderado: por isso, tem sido plantada nos trópicos junto a montanhas e planaltos com até 1 600 metros de altitude. É produzido em maior ou menor escala em todas as áreas tropicais e semitropicais do mundo.
Tipos de chá
Esta mesma espécie dá origem a milhares de chás diferentes, de acordo com as condições de cultivo, coleta, preparo e acondicionamento das folhas. No entanto, todos esses produtos podem ser divididos em cinco categorias distintas: chá branco (não fermentado, produzido das mais tenras folhas, mais raro e caro), chá verde (levemente fermentado), chá oolong (com fermentação mediana, basicamente ficando entre o chá verde e o preto, mas com características gustativas geralmente mais a cerca do chá verde), chá vermelho (as folhas são prensadas e maturadas em barris) e chá preto (bem fermentado e forte).
Uso medicinal
Esta espécie tem sido estudada por farmacólogos e bioquímicos pelas propriedades observadas no chá. Descobriram-se substâncias nesta planta capazes de combater úlceras, espasmos musculares, hipertensão, apatia, certas infecções bacterianas, e bloquear a replicação do vírus Influenza Humano tipo A e do HIV-1
Planta ornamental
Há uma variedade com flores rosadas destinada à ornamentação de jardins.
fonte: Wikipedia

9 de mai. de 2014

Hibiscus sabdariffa: caruru-azedo, azedinha, quiabo-azedo, quiabo-róseo, quiabo-roxo, rosélia e vinagreira









Hibiscus sabdariffa, conhecido popularmente como caruru-azedo, azedinha, quiabo-azedo, quiabo-róseo, quiabo-roxo, rosélia e vinagreira, é um arbusto semilenhoso, bianual ou perene, ereto ou ramificado conforme a condução. Com origem controversa (África ou Ásia), pode chegar aos 3 metros de altura. É cultivado comercialmente devido às suas propriedades medicinais, mas também tem usos ornamental, têxtil e culinário. Apesar de a África ser o maior produtor, o maior exportador é a Alemanha, que agrega valor aos cálices importados da África. A sua flor é usada no preparo de doces, geleias e xaropes. O fruto é uma cápsula vermelha. Ela pode ser cultivada como uma planta anual no sul de Portugal.
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Malvales
Família: Malvaceae
Género: Hibiscus
Espécie: H. sabdariffa
Propriedades Medicinais
A infusão pode ser feita por qualquer parte da planta, mas o melhor sabor está nos cálices, sendo indicada para: antiescorbútica, estomáquica, diurética, emoliente, peitoral e calmante. Seus princípios ativos são: ácido oxálico, oxalato de potássio e carboidratos. É muito apreciada também na culinária típica do Maranhão, sendo um dos principais ingredientes do arroz de cuxá. Os cálices florais podem ser utilizados para picles em conserva ou ainda para preparação de infusão, o famoso chá de hibisco inglês.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

1 de dez. de 2011

As Duas Velhinhas de Cecília Meireles



Duas velhinhas muito bonitas,
Mariana e Marina,
estão sentadas na varanda:
Marina e Mariana.

Elas usam batas de fitas,
Mariana e Marina,
e penteados de tranças:
Marina e Mariana.

Tomam chocolate, as velhinhas,
Mariana e Marina,
em xícaras de porcelana:
Marina e Mariana.

Uma diz:"Como a tarde é linda,
não é, Marina?"
A outra diz: "Como as ondas dançam,
não é Mariana?"

"Ontem, eu era pequenina",
diz Marina.
Ontem, nós éramos crianças",
diz Mariana.

E levam à boca as xicrinhas,
Mariana e Marina,
as xicrinhas de porcelana:
Marina e Mariana.

Tomam chocolate, as velhinhas,
Mariana e Marina,
em xícaras de porcelana:
Marina e Mariana.

Uma imagem de prazer :: Clarice Lispector

     Conheço em mim uma imagem muito boa, e cada vez que eu quero eu a tenho, e cada vez que ela vem ela aparece toda. É a visão de uma flor...