Mostrando postagens com marcador Branco. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Branco. Mostrar todas as postagens

20 de jul. de 2018

Pura alegria de Clarice Lispector

Odilon Redon 


De pura alegria, seu coração bateu tão depressa como se ele tivesse engolido muitas borboletas.

in: O mistério do coelho pensante. Rio de Janeiro, Rocco, 1999.

10 de out. de 2014

Oxalá estejam limpas :: Paulo Leminsky.


oxalá estejam limpas
as roupas brancas de sexta
as roupas brancas da cesta

oxalá teu dia de festa
cesta cheia
feito uma lua
toda feita de lua cheia

no branco
lindo
teu amor
teu ódio
tremeluzindo
se manifesta

tua pompa
tanta festa
tanta roupa
na cesta
cheia
de sexta

oxalá estejam limpas
as roupas brancas de sexta
oxalá teu dia de festa

1 de set. de 2014

O vestido branco - Clarice Lispector

   James McNeill Whistler, 1864  

Acordei de madrugada desejando ter um vestido branco. E seria de gaze. Era um desejo intenso e lúcido. Acho que era a minha inocência que nunca parou. Alguns, bem sei, já até me disseram, me acham perigosa.. Mas também sou inocente. A vontade de me vestir de branco foi o que sempre me salvou. Sei, e talvez só eu e alguns saibam, que se tenho perigo tenho também uma pureza. E ela só é perigosa para quem tem perigo dentro de si. A pureza de que falo é límpida: até as coisas ruins a gente aceita. E tem um gosto de vestido branco de gaze. Talvez eu nunca venha a tê-lo, mas é como se tivesse, de tal modo se aprende a viver com o que tanto falta. Também quero um vestido preto porque me deixa mais clara e faz minha pureza sobressair. É mesmo pureza? O que é primitivo é pureza. O que é espontâneo é pureza. O que é ruim é pureza? Não sei, sei que às vezes a raiz do que é ruim é uma pureza que não pôde ser.
     Acordei de madrugada com tanta intensidade por um vestido branco  de gaze, que abri meu guarda-roupa. Tinha um branco, de pano grosso e decote arredondado. Grossura é pureza? Uma coisa sei: amor, por mais violento, é.
     E eis que de repente agora mesmo vi que não sou pura.
In: A descoberta do mundo. Nova Fronteira, 1984. p. 104.

21 de mai. de 2014

Passarinho Noivinha (Xolmis irupero)



  





  

A Noivinha (Xolmis irupero), também conhecida popularmente por Viuvinha e Viuvinha-Alegre, é uma ave passeriforme da família Tyrannidae.
Seu nome significa: de Xolmis= vocábulo de origem incerta. Provavelmente se refere ao asteca “xomotl”, nome de ave registrado por Hernandez (1651), no México; do (guarani) iruperó = pássaro problemático, com problemas. ⇒ Pássaro xolmis problemático.
Características
Mede cerca de 18 centímetros e é quase todo branco. Apenas as rêmiges primárias (penas da ponta das asas), bem como a ponta das penas da cauda são negras; também são pretos o bico e as pernas.
Come essencialmente insetos que apanha em vôo com apurada técnica: parte de um galho onde esta pousada, apanha a presa em ousadas piruetas e volta para o seu poleiro.
Constrói o ninho em ocos de árvores e ninhos abandonados de João-de-Barro. Põe cerca de 3 ovos que apenas a fêmea choca durante aproximadamente duas semanas. Os filhotes são alimentados por ambos os pais, que lhes trazem o alimento no bico.
Hábitos
Sabe peneirar muito bem, mantendo-se no mesmo ponto no ar, adejando as asas como os beija-flores. Na caatinga seca contra o céu azul destaca-se pela alvura de sua plumagem e de sua extrema elegância de vôo. É uma das mais lindas aves do sertão nordestino.
Vive na caatinga, nos campos com arbustos e árvores esparsas, na beira de brejos, no Nordeste e no sul do Brasil, no Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e ainda na Argentina, Uruguai, Bolívia e Paraguai.
fonte: http://www.wikiaves.com.br/noivinha

3 de out. de 2013

Flor-de-criança, cabeleira-de-velho, neve-da-montanha, leiteiro, cabeleireiro-de-velho, cabeça-branca




Nome Científico: Euphorbia leucocephala
Família: Euphorbiaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: América Central
Ciclo de Vida: Perene

A cabeleira-de-velho é um arbusto semi-lenhoso e lactescente (de seiva leitosa) muito ornamental. Apresenta caule bastante ramificado e de casca marrom claro a acinzentado. Sua copa é arredondada e compacta e seu porte é pequeno, atingindo de 2 a 3 metros de altura. Suas folhas são elípticas, verdes e decíduas. As inflorescências do tipo umbela, surgem no outono e inverno. Elas são constituídas por pequenas flores brancas em forma de estrela circundadas por brácteas vistosas, de coloração branco-creme.
fonte ww.Jardineiro .net

14 de ago. de 2013

Paineira-branca - Cotton-silk-tree (Ceiba glaziovii )







Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Anthophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Malvales
Família: Malvaceae
Subfamília: Bombacoidae
Género: Ceiba
Espécie: C. glaziovii
Nome binomial: Ceiba glaziovii  (Kuntze) K.Schum.
A barriguda, ou paineira-branca (Ceiba glaziovii) é uma espécie de Paineira do género Ceiba, muito semelhante à paineira-rosa.
Não muito comum, ocorre principalmente na caatinga dos estados do Ceará, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia, e na mata atlântica dos brejos em serras nordestinas e de Minas Gerais, São Paulo e Paraná.

Nome popular: Barriguda refere-se ao intumescimento da parte central do caule, à meia altura da árvore, tendo a mesma um diâmetro maior no meio do que na base, e que serve para armazenar água extraída através da seiva xilemática. Já paineira-branca refere-se à cor de suas flores, que geralmente se dão quando as árvores estão sem folhagem na estação seca, ou perdendo suas folhas.

Árvore de 6–18 m de altura, com copa ampla e bastante ramificada, de tronco intumescido com mais de 1 m de diâmetro
Casca cinza-claro, lisa e dotada de grande número de acúleos cônicos e rígidos de até 5 cm de comprimento. Folhas compostas palmadas, com 4-7 folíolos (geralmente 5), sobre pecíolos ligeiramente dilatados no ápice e na base. Flores brancas, de 1-3 por nó, em inflorescências terminais
Frutos do tipo cápsula elipsóide, deiscente, glabra, coriácea, contendo muitas sementes pequenas,cada uma de 6 mm, marrom-escuras, redondas, envoltas por pêlos finíssimos, com consistência sedosa, que ajudam na dispersão das mesmas.

Planta decídua, heliófita, xerófita, de sucessões secundárias, de dispersão descontínua, porém ampla, com capacidade de dispersar as sementes pelo vento.

Fenologia

Perde as folhas na estação seca e floresce entre julho e outubro, e os frutos geralmente amadurecem ainda na estação seca (entre setembro e novembro).

Utilidades

Madeira empregada em caixotaria
Casca usada na medicina caseira contra inflamação do fígado e para tratar hérnias
Planta ornamental, principalmente por causa de sua floração, servindo para arborizar praças e no paisagismo urbano.
Pode ser usada para enriquecer capoeiras e vegetação empobrecida e na segunda fase de recomposição florestal de áreas degradadas
Os pêlos que envolvem as sementes (chamados popularmente de "lã de barriguda") são empregados no enchimento de almofadas, travesseiros, colchões, selas e estofamento de móveis
Nas estradas vicinais do Nordeste brasileiro, pode ser usada como cerca viva.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


27 de mar. de 2013

Cavalos de Camila Senna



Meu Cavalo ainda é branco...
Minha rua ainda é a ladrilhar...
Os meus sonhos, ainda de menina, 
que cresceu sorrindo pra vida...

21 de mar. de 2013

Uma imagem de prazer :: Clarice Lispector

     Conheço em mim uma imagem muito boa, e cada vez que eu quero eu a tenho, e cada vez que ela vem ela aparece toda. É a visão de uma flor...