Uma coisa bonita era para se dar ou para se receber, não apenas para se ter. Clarice Lispector
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19 de jul. de 2016
12 de mar. de 2015
Ode a la Esperanza :: Pablo Neruda (1904-1973)
Machasonni
Crepúsculo marinho,
no meio
da minha vida,
as ondas como uvas,
a solidão do céu,
me enches
e desbordas,
todo o mar,
todo o céu,
movimento
e espaço,
os batalhões brancos
da espuma,
a terra alaranjada,
a cintura incendiada
do sol em agonia,
tantos
dons e dons,
aves
que acodem a seus sonhos,
e o mar, o mar,
aroma
suspendido,
coro de sal sonoro,
enquanto
nós,
os homens,
perto da água,
lutando
e esperando
junto ao mar,
esperando.
As ondas dizem para a costa firme:
"Tudo será cumprido".
Tradução: Lucas C. Gordon
in Odas Elementales.
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Crepusculo marino,
en medio
de mi vida,
las olas como uvas,
la soledad del cielo,
me llenas
y desbordas,
todo el mar,
todo el cielo,
movimiento
y espacio,
los batallones blancos
de la espuma,
la tierra anaranjada,
la cintura
incendiada
del sol en agonia,
tantos
dones y dones,
aves
que acuden a sus suenos,
y el mar, el mar,
aroma
suspendido,
coro de sal sonora,
mientras tanto,
nosotros,
los hombres,
junto al agua,
luchando
y esperando
junto al mar,
esperando.
Las olas dicen a la costa firme:
"Todo sera cumplido."
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8 de dez. de 2014
TAMBÉM ESTE CREPÚSCULO... :: PABLO NERUDA
Hemos perdido aun este crepúsculo.
Nadie nos vió esta tarde com las manos unidas
mientras la noche azul caía sobre el mundo.
He visto desde mi ventana
la fiesta del poniente en los cerros lejanos.
A veces como una moneda
se encendía un pedazo de sol, entre mis manos.
Yo te recordaba con el alma apretada
de esa tristeza que tú me conoces.
Entoces dónde estabas?
Entre qué gentes?
Diciendo qué palabras?
Por qué se me vendrá todo el amor de golpe
cuando me siento triste, y te siento lejana?
::::::::::::::::::
Também este crepúsculo nós perdemos.
Ninguém nos viu hoje à tarde de mãos dadas
enquanto a noite azul caía sobre o mundo.
Olhei da minha janela
a festa do poente nas encostas ao longe.
Às vezes como uma moeda
acendia-se um pedaço de sol nas minhas mãos.
Eu recordava-te com a alma apertada
por essa tristeza que tu me conheces.
Onde estavas então?
Entre que gente?
Dizendo que palavras?
Porque vem até mim todo o amor de repente
quando me sinto triste, e te sinto tão longe?
(Tradução de Fernando Assis Pacheco)
PABLO NERUDA, in VINTE POEMAS DE AMOR E UMA CANÇÃO DESESPERADA. D. Quixote, 2007.
9 de out. de 2012
Também este crepúsculo nós perdemos de Pablo Neruda
Também este crepúsculo nós perdemos. Ninguém nos viu hoje à tarde de mãos dadas enquanto a noite azul caía sobre o mundo. Olhei da minha janela a festa do poente nas encostas ao longe. Às vezes como uma moeda acendia-se um pedaço de sol nas minhas mãos. Eu recordava-te com a alma apertada por essa tristeza que tu me conheces. Onde estavas então? Entre que gente? Dizendo que palavras? Porque vem até mim todo o amor de repente quando me sinto triste, e te sinto tão longe? . (Tradução de Fernando Assis Pacheco)
Hemos perdido aun este crepúsculo. Nadie nos vió esta tarde com las manos unidas mientras la noche azul caía sobre el mundo. He visto desde mi ventana la fiesta del poniente en los cerros lejanos. A veces como una moneda se encendía un pedazo de sol, entre mis manos. Yo te recordaba con el alma apretada de esa tristeza que tú me conoces. Entoces dónde estabas? Entre qué gentes? Diciendo qué palabras? Por qué se me vendrá todo el amor de golpe cuando me siento triste, y te siento lejana?
"PABLO NERUDA, in VINTE POEMAS DE AMOR E UMA CANÇÃO DESESPERADA (D. Quixote, 2007)
Hemos perdido aun este crepúsculo. Nadie nos vió esta tarde com las manos unidas mientras la noche azul caía sobre el mundo. He visto desde mi ventana la fiesta del poniente en los cerros lejanos. A veces como una moneda se encendía un pedazo de sol, entre mis manos. Yo te recordaba con el alma apretada de esa tristeza que tú me conoces. Entoces dónde estabas? Entre qué gentes? Diciendo qué palabras? Por qué se me vendrá todo el amor de golpe cuando me siento triste, y te siento lejana?
"PABLO NERUDA, in VINTE POEMAS DE AMOR E UMA CANÇÃO DESESPERADA (D. Quixote, 2007)
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