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14 de dez. de 2011

Frivolité










Os historiadores se dividem quanto a origem do Frivolité. Em alguns antigos hieróglifos se lê que os primitivos egípcios usavam “navetes”, para formar círculos e arcos. Alguns historiadores acham que o “frivolité” teve sua origem na França, visto que o respectivo termo usado em algumas línguas parece se originar do termo ‘frivolité”. Já outras teorias afirmam que o lugar de origem do “frivolité”é a Itália ou a Alemanha.
No fim do século XVI, o “frivolité” tornou-se o passatempo favorito da elite inglesa, sendo que o primeiro indício de sua existência se encontra em 1707, no poema "The Royal Knotter", do poeta inglês Sir Charles Sedley. A protagonista desse poema, a Rainha Mary II (1662-1694), é descrita fazendo “frivolité”. Existem também vários quadros da metade do século XIX, que retratam senhoras fazendo “frivolité”, com maravilhosa “navetes” de ouro, de marfim, de madrepérola ou de tartaruga, ricamente adornadas ou ornamentadas de pedras preciosas.
A denominação "frivolité", essencialmente francesa, é adotada em quase todos os países da Europa; entretanto os italianos nomeiam a técnica de "occhi". Já os orientais conservam a antiga denominação "makouk", enquanto nos países de lingua inglesa é chamada de "tatting". A técnica pode ser resumida numa seqüência de nós e picôs que formam círculos e semi-círculos, e estes compõem uma rica trama rendada, graciosa e delicada.

Uma imagem de prazer :: Clarice Lispector

     Conheço em mim uma imagem muito boa, e cada vez que eu quero eu a tenho, e cada vez que ela vem ela aparece toda. É a visão de uma flor...