Mostrando postagens com marcador Flores. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Flores. Mostrar todas as postagens

2 de set. de 2023

Manacá-de-jardim ou manacá-de-cheiro (Brunfelsia uniflora)





O manacá-de-jardim ou manacá-de-cheiro (Brunfelsia uniflora) é uma árvore da família Solanaceaecom origem na Mata Atlântica, no Brasil.

É uma árvore de folhas pequenas e permanentes, de crescimento de velocidade média e que pode atingir cerca de 3 metros de altura, com 2 metros de diâmetro da copa arredondada. A floração decorre entre setembro a março e produz flores brancas e lilases. A frutificação é do tipo cápsula. A propagação é por mergulhia e não suporta transplante.

Esta espécie é muito utilizada como ornamento, pela sua beleza e perfume. Durante todo o ano é possível ver na sua proximidade a borboleta-do-manacá, que deposita os ovos apenas nas folhas dessa planta, que é o único alimento de suas larvas.

fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.

23 de nov. de 2020

Afelandra coral







Nome Científico: Aphelandra sinclairiana

Nomes Populares: Afelandra-coral, Afelandra, Afelandra-rosa, Camarão-laranja

Família: Acanthaceae

Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais

Clima: Equatorial, Oceânico, Tropical

Origem: América Central, Costa Rica, Honduras, Nicarágua, Panamá

Altura: 0.9 a 1.2 metros, 1.2 a 1.8 metros, 1.8 a 2.4 metros, 2.4 a 3.0 metros, 3.0 a 3.6 metros, 3.6 a 4.7 metros

Luminosidade: Meia Sombra

Ciclo de Vida: Perene

A afelandra-coral é uma planta arbustiva e florífera, nativa da América Central e conhecida pela sua venerável beleza tropical. Apresenta folhagem densa, com folhas grandes, brilhantes, ovais, de cor verde a verde-amarelada, e nervuras muito profundas que deixam a folha com aspecto corrugado. As flores são tubulares, longas e róseas e muito atrativas para beija-flores. Elas surgem na primavera em inflorescências eretas, espigadas, com cerca de 15 cm de altura e brácteas em escamas, de cor salmão. Mesmo após a queda das flores, as espigas ainda permanecem belas e coloridas por bastante tempo.


A exuberante afelandra-coral é própria para os jardins tropicais. Ela aprecia o calor e a umidade, mas teme o sol forte das horas mais quentes do dia. Plante-a isolada em vasos ou como destaque no jardim. Seu uso em grupos ou bordaduras, ao longo de um conjunto de árvores ou muro, enaltece ainda mais sua beleza. Em clima frio não convém plantá-la, pois além de ter seu desenvolvimento prejudicado ainda não floresce de forma satisfatória.

Fonte: jardineiro.net

6 de jul. de 2020

Nasce uma orquídea de Carlos Drummond de Andrade



“Entre as desesperanças da hora, e à falta de melhores notícias, venho informar-lhes que nasceu uma orquídea.
Nasceu, isto é, foi batizada. Seu nome de batismo é o do cronista Rubem Braga. A partir deste ano, há uma orquídea com o nome do Braga, ou, se preferem, o Braga virou orquídea.
Physosiphon Bragae Ruschi tem raízes esbranquiçadas, como Braga tem a cabeleira; seu caule primário é recoberto de bainhas agudas, como agudas são as observações que o Braga faz sobre a vida, os homens, as mulheres e as coisas. Suas flores são comumente geminadas, raramente solitárias. Aí parece haver uma contradição com a natureza do Braga, que combina solidão e geminação, mas, pensando bem, ele é um solitário orquidáceo comunicante, raramente desligado de outra flor.
Augusto Ruschi, sábio admirável, percebeu claramente a relação Braga-terra ao dedicar ao capitão a orquídea vermelho-púrpura. Não é todo mundo que merece virar nome de flor. A maioria merece justamente o contrário. No caso do Braga, se a orquídea souber, deve ficar satisfeita.”
Carlos Drummond de Andrade, “Nasce uma orquídea” , Jornal do Brasil (1970)

29 de out. de 2019

As árvores e os livros :: Jorge Sousa Braga


As árvores como os livros têm folhas
e margens lisas ou recortadas,
e capas (isto é copas) e capítulos
de flores e letras de oiro nas lombadas.
E são histórias de reis, histórias de fadas,
as mais fantásticas aventuras,
que se podem ler nas suas páginas,
no pecíolo, no limbo, nas nervuras. 
As florestas são imensas bibliotecas,
e até há florestas especializadas,
com faias, bétulas e um letreiro
a dizer: «Floresta das zonas temperadas».
É evidente que não podes plantar
no teu quarto, plátanos ou azinheiras.
Para começar a construir uma biblioteca,
basta um vaso de sardinheiras*. 


in Herbário, Lisboa: Assírio & Alvim, 1999
*sardineira: gerânios 

21 de dez. de 2018

Eryngium (barba de cabra, língua-de-tucano ou eríngio





Eryngium

Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Apiales
Família: Apiaceae
Género: Eryngium

Eryngium L. é um género de cerca de 230 espécies de plantas anuais e perenes. Apresentam distribuição cosmopolita, com o centro de diversidade na América do Sul. Algumas espécies são nativas de áreas rochosas e costeiras, ainda que a maioria viva em prados. O nome do género provém do grego ērúggion que designa uma planta conhecida como "barba-de-cabra".

No Brasil, algumas espécies são designadas como "língua-de-tucano" ou eríngio.

Têm folhas glabras e, geralmente, espinhosas, com umbelas em forma de cúpula, semelhantes às inflorescências dos cardos, com um verticilo de brácteas espinhosas basais.

Espécies
Cerca de 230 espécies, incluindo:

Eryngium agavifolium
Eryngium alpinum
Eryngium amethystinum
Eryngium aquaticum
Eryngium billardieri
Eryngium bourgatii
Eryngium bromelifolium
Eryngium campestre
Eryngium carlinae
Eryngium caucasicum
Eryngium corniculatum
Eryngium creticum
Eryngium cuneifolium
Eryngium dichotomum
Eryngium depressum
Eryngium ebracteatum
Eryngium eburneum
Eryngium elegans
Eryngium foetidum
Eryngium giganteum
Eryngium glaciale
Eryngium humile
Eryngium inaccessum
Eryngium leavenworthii
Eryngium maritimum
Eryngium monocephalum
Eryngium palmatum
Eryngium pandanifolium
Eryngium paniculatum
Eryngium planum
Eryngium prostratum
Eryngium proteiflorum
Eryngium ramboanum
Eryngium rostratum
Eryngium serbicum
Eryngium serra
Eryngium spinalba
Eryngium tricuspidatum
Eryngium triquetrum
Eryngium variifolium
Eryngium viviparum
Eryngium yuccifolium

Eryngium maritimum (cardo-marítimo) é uma das espécies, perene, nativa da Europa e frequente nas zonas costeiras. Caracteriza-se por uma roseta basal, cinzenta pálida ou verde prateada, de onde partem caules floríferos espinhosso, podendo atingir cerca de 50 cm de altura. É uma espécie muito frequente em jardins por quem aprecia as suas flores e folhagem superior de um azul metálico.

Outras espécies usadas como plantas ornamentais em jardins são também vulgarmente designadas como cardos-marítimos, ainda que a maioria não esteja sequer associada a habitats litorais. Entre as espécies mais conhecidas está a Eryngium bourgatii, planta perene com folhagem espinhosa de cor verde forte matizada de branco prateado. Floresce no Verão, formando inflorescências azul-cobalto, especialmente atractivas para as abelhas. Tem cerca de 30 a 60 cm de altura. Entre as espécies ornamentais, podemos ainda referir a Eryngium alpinum, E. variifolium, E. tripartitum, E. bromeliifolium, e a planta bianual E. giganteum.

Usos
Muitas espécies de Eryngium têm sido utilizadas pelo ser humano ao longo do tempo. As raízes têm sido utilizadas como vegetal comestível ou na produção de doces. Outras raízes, como as das espécies Eryngium yuccifolium e Eryngium maritimum, são reconhecidas como anti-inflamatórias, podendo ter outras propriedades medicinais, como na cura de afecções da boca (aftas) devendo-se consumir com precaução e com os devidos esclarecimentos de especialistas, já que algumas espécies são tóxicas se tomadas em dose excessiva. Os rebentos e folhas jovens são, por vezes, utilizadas como sucedâneo dos espargos.

fonte: Wikipedia

14 de nov. de 2018

Mirindiba:: Ana Dinni




Eu queria te mostrar a mirindiba em flor sob a lua minguante,
mas como eu não conheço a arte dos fotógrafos, eu te conto:
ela está aqui, acima dos meus olhos, cheia de flor branca na noite escura.

Uma imagem de prazer :: Clarice Lispector

     Conheço em mim uma imagem muito boa, e cada vez que eu quero eu a tenho, e cada vez que ela vem ela aparece toda. É a visão de uma flor...