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11 de jun. de 2014

Estrangeiro de José Guilherme de Araujo Jorge


Paradise - Marc Chagall, 1961

Estranho, como de repente
o que era a minha vida, ou o que eu julgava que era
não faz sentido mais ...

Tenho a alma daquele imigrante em terra estranha
a carregar sozinho seus pensamentos
em meio à algazarra do cais...Antes de ti
a vida era um velho roteiro, rotina
comum...

Agora, quando venho de teus braços
estou no Paraíso...

E estou sempre chegando a lugar nenhum...