Istvan Ilosvai Varga
Cada passo diminui e aumenta o número de possibilidades
mas não as possibilidades que ele procura
tem de haver outro caminho que não este, mas assim que ele o toma,
tem de haver outro caminho. Abordou pessoas
apresentou-se sob nomes diferentes e perguntou se
as pessoas sabiam onde estavam. No mar alto, no umbigo do mundo
à beira de jardinzinhos bem-tratados: ninguém sabia.
Onde o ar era tão rarefeito que ele tinha vertigens, onde
o ar denso lhe cortava a respiração, onde todos
se ofendiam mutuamente, onde ninguém se atreveria ir,
onde todos deveriam ter estado: ninguém sabia.
Tradução de Maria Leonor Raven-Gomes