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21 de jan. de 2013

Quando os meus olhos de Mario Quintana



Grupo Matizes 

Quando os meus olhos de manhã se abriram, 
Fecham-se de novo, deslumbrados: 
Uns peixes, em reflexos doirados, 
Voavam na luz: dentro da luz sumiram-se 

Rua em rua, acenderam-se os telhados.
Num claro riso as tabuletas riram.
E até no canto onde os deixei guardados
Os meus sapatos velhos refloriram.

Quase que eu saio voando céu em fora!
Evitemos, Senhor, esse prodígio... 
As famílias, que haviam de dizer?

Nenhum milagre é permitido agora...
E lá se iria o resto de prestígio
Que no meu bairro eu inda possa ter!...


3 de jan. de 2013

Tarja preta de Fabrício Carpinejar


Comprar sapato é o melhor antidepressivo que existe.

Um par em caso de tristeza.
Dois pares para a depressão.
Três pares - superdose - para suicidas. 

Cura na hora

3 de fev. de 2012

Algo de seu para apertar ao coração




Goethe ( 28 August 1749 – 22 March 1832), aos 64 anos escreveu este apelo pungente a sua amada Johanna Christiana Sophie Vulpius (Weimar, 1 June 1765 – Weimar, 6 June 1816)
"Por favor, mande-me o quanto antes seu último par de sapatos, aquele já gasto de tanto dançar de que me falou em sua última carta, para que eu possa ter novamente algo de seu para apertar ao coração."