- Ixora chinensis
- Nomes Populares: Ixora-chinesa, Alfinete-gigante, Ixora-vermelha, Ixória-chinesa
- Família: Rubiaceae
- Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais, Cercas Vivas,Flores Perenes
- Clima: Equatorial, Oceânico, Subtropical, Tropical
- Origem: Ásia, China, Malásia
- Altura: 1.2 a 1.8 metros
- Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
- Ciclo de Vida: Perene
Uma coisa bonita era para se dar ou para se receber, não apenas para se ter. Clarice Lispector
19 de fev. de 2007
Ixora chinensis: Ixora-chinesa, Alfinete-gigante, Ixora-vermelha, Ixória-chinesa
18 de fev. de 2007
ARECA-BAMBÚ ( Dypsis lutescens )
NOME CIENTÍFICO: Dypsis lutescens.
NOME POPULAR: Areca-bambú, areca, palmeira-areca.
SINONÍMIA: Chrysalidocarpus lutescens, Chrysalidocarpus glaucescens, Chrysalidocarpus baronii, Hyvophorbe indica.
FAMÍLIA: Arecaceae.
CICLO DE VIDA: Perene.
ORIGEM: África, Madagascar.
PORTE: Se for conduzida de forma arbórea, ou seja, podando sempre os estipes que surgem lateralmente, ela atinge em torno de 9 metros de altura, mas se deixá-la em forma de touceira sem podas, atinge 3 metros.
FOLHAS: São de cor verde, compostas por 20 a 50 pares de folíolos e com pecíolos e ráquis de cor amarelada.
FLORES: As inflorescências surgem na primavera, com flores na cor branco-creme, bastante perfumadas.
FRUTOS: Surgem no verão, de cor verde-amarelados que depois de maduros ficam arroxeados.
LUMINOSIDADE: Sol pleno ou Meia-sombra. Se cultivada a sol pleno, suas folhas ficam amareladas com as pontas queimadas.
ÁGUA: Gosta de água, mas não de solo encharcado, no verão regue 2 vezes por semana, durante época fria reduza o volume de água na rega.
CLIMA: Prefere clima quente e úmido, em ambientes internos não aprecia ar-condicionado em virtude de gostar de lugares úmidos.
PODA: Se desejar deixá-la de forma entouceirada, não há necessidade de podar, apenas corte as folhas secas, mas se quiser deixá-la de forma arbórea corte todos os brotos laterais deixando apenas os principais.
CULTIVO: Solo arenoso, mistura para vasos: 1 parte de terra comum de jardim, 1 de terra vegetal e 2 partes de areia.
ADUBO: Com exceção do inverno, pode ser adubada nas outras estações do ano.
UTILIZAÇÃO: Pode ser utilizada em ambientes internos e externos, de forma isolada ou em conjuntos
PROPAGAÇÃO: Por divisão de touceiras e sementes que germinam após 2 a 6 meses de cultivadas.
NOTA: É a palmeira mais cultivada no Brasil.
17 de fev. de 2007
Uma vez eu irei ::Clarice Lispector
Uma vez eu irei. Uma vez irei sozinha, sem minha alma dessa vez. O espírito, eu o terei entregue à família e aos amigos com recomendações. Não será difícil cuidar dele, exige pouco, às vezes se alimenta com jornais mesmo. Não será difícil levá-lo ao cinema, quando se vai. Minha alma eu a deixarei, qualquer animal a abrigará: serão férias em outra paisagem, olhando através de qualquer janela dita da alma, qualquer janela de olhos de gato ou de cão. De tigre, eu preferiria. Meu corpo, esse serei obrigada a levar. Mas dir-lhe-ei antes: vem comigo, como única valise, segue-me como um cão. E irei à frente, sozinha, finalmente cega para os erros do mundo, até que talvez encontre no ar algum bólide que me rebente. Não é a violência que eu procuro, mas uma força ainda não classificada mas que nem por isso deixará de existir no mínimo silêncio que se locomove. Nesse instante há muito que o sangue já terá desaparecido. Não sei como explicar que, sem alma, sem espírito, e um corpo morto — serei ainda eu, horrivelmente esperta. Mas dois e dois são quatro e isso é o contrário de uma solução, é beco sem saída, puro problema enrodilhado em si. Para voltar de ‘dois e dois são quatro’ é preciso voltar, fingir saudade, encontrar o espírito entregue aos amigos, e dizer: como você engordou! Satisfeita até o gargalo pelos seres que mais amo. Estou morrendo meu espírito, sinto isso, sinto...”
fonte: Aprendendo a viver. Editora Rocco, 2004.
fonte: Aprendendo a viver. Editora Rocco, 2004.
16 de fev. de 2007
15 de fev. de 2007
Um dia, como um dia para toda adolescente, eu senti que amava um homem :: Adalgisa Nery
Ismael Nery
Um dia, como um dia para toda adolescente, eu senti que amava um homem. Conheci então uma nova paisagem da minha alma. Descobri nesse sentimento um senso de beleza capaz de afugentar todas as sombras acumuladas dentro do meu ser. Pela primeira vez, tive a sensação exata de força e liberdade. Lembro-me que, imantada por ele, eu me integrei totalmente em todas as partículas da vida e da natureza. Subindo os degraus de uma escada de pedra, reparei nas formigas que cruzavam e, com cuidado especial, procurei não esmagá-las com os meus pés. Fitei com uma ternura cuidadosa as plantas, as flores, as andorinhas, que traçavam espaço e a poeira de orvalho caída sobre as folhagens. Aprendi as cores nas luzes das manhãs e nas tonalidades do anoitecer. Eu estava no processo da metamorfose. Em tudo eu encontrava uma duplicidade de sentido. Estava sob a função de reminiscências eternas que atuavam como ligação do divino que surge no humano e com o divino que se entende no universo. Havia um abandono alegre no meu ser acompanhando a causa misteriosa. E, de repente, me senti identificada com a vida. Tive a impressão de que uma grande chuva caíra sobre o mundo, e agora se apresentava lavado, fresco, radiante. Creio que os meus gestos se tornaram harmoniosos, a minha voz era o eco da música das águas cantantes e a minha memória só se recordava das formas perfeitas, para essa nova construção. Foi uma fase de grandeza aguda e espetacular da minha alma. De tudo emanava doçura e leveza compensadoras.
fonte: A imaginária. José Olympio, 1970.
13 de fev. de 2007
Para a hora da dor :: Emily Dickinson
Para a hora da dor
Água, é sede que ensina.
Terra, a travessia do mar.
Êxtase, a agonia.
Paz, o guerrear.
Amor, o retrato eterno.
Pássaros, o inverno.
Para a hora da alegria
Alegria é um vento
Que nos levanta do piso
E nos deixa em outra parte,
Um lugar em desaviso.
Nos traz de volta, voltamos,
Sóbrios, depois de um tempo.
Novatos para uma tarde
Na terra do encantamento.
Emily Dickinson in: Um Livro de Horas. Scipione
tradução de Ângela Lago
12 de fev. de 2007
Quando mocinhas :: Lygia Fagundes Telles (São Paulo, 19 de Abril de 1923)
fonte: A disciplina do amor
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Uma imagem de prazer :: Clarice Lispector
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