Uma coisa bonita era para se dar ou para se receber, não apenas para se ter. Clarice Lispector
1 de mar. de 2007
Minhas águas :: Silvana Conterno
As vezes comporto
me faço represa
nem sempre consigo
conter minhas águas
Me escapam desejos
que seguem caminhos
contornam obstáculos
inundam planícies
e regiões habitadas
então me recolho
fazendo o rescaldo
salvando entre pertences
a identidade avariada
me faço represa
nem sempre consigo
conter minhas águas
Me escapam desejos
que seguem caminhos
contornam obstáculos
inundam planícies
e regiões habitadas
então me recolho
fazendo o rescaldo
salvando entre pertences
a identidade avariada
24 de fev. de 2007
Coruja-lapónica (Strix nebulosa) ou coruja-cinzenta
A Coruja-lapónica (Strix nebulosa) ou coruja-cinzenta é uma espécie de ave estrigiforme pertencente à família Strigidae.
As aves adultas têm uma cabeça grande, arredondada, com um rosto cinzento e olhos amarelos com círculos escuros ao redor deles. As partes inferiores são leves, com estrias escuras. As partes superiores são cinzentas com barras pálidas. Esta coruja não tem tufos nas orelhas e tem o maior disco facial entre todas as aves de rapina.
Em termos de envergadura corporal acredita-se que a Coruja-lapónica possa superar a coruja Bufo-real e a coruja Bubo blakistoni como a maior coruja do mundo. Muito do seu tamanho é se deve a suas penas, que são muito macias, a sua cauda longa, a cabeça é grande, mas com um corpo mais leve do que a maioria das outras grandes corujas. O comprimento da ave varia de 61-84 centímetros, com média de 72 centímetros para fêmeas e 67 centímetros para os machos. A envergadura pode ultrapassar 152 cm, mas em média a envergadura é de 142 cm para fêmeas e 140 cm para machos. A ave adulta tem uma faixa de peso entre 700-1800 gramas, com uma média de 1.290 gramas para fêmeas e 1000 gramas para machos. Os machos são geralmente menores que as fêmeas, como na maioria das espécies de coruja.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
22 de fev. de 2007
21 de fev. de 2007
Pão de Açúcar :: Carlos Marighela
e no fundo do céu,
a corcova apontando,
a silhueta do Pão de Açúcar.
Bem no alto o bondinho
- Lá embaixo a floresta,
o verde tropical,
e mais embaixo, profundo,
o mar rolando em espumas na praia.
Pão de Açúcar
- uma doce mentira!
Nunca foste pão,
és somente granito, rocha viva,
ornamento selvagem da natureza dos trópicos.
Bom seria que foras mesmo um pão enormíssimo,
um pão de verdade,
que daria talvez para alimentar muito tempo
os famintos que rolam pela aí na cidade.
E que te olham, Pão de Açúcar,
e não podem te ver,
que a miséria os cegou,
secando-lhes para sempre os olhos da poesia.
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