Aldrago Família: Leguminosae Nome Científico:
Pterocarpus violaceus
Conhecida também como
folha-larga, pau-sangue, sangueiro, dragociana e pau-vidro, devido à sua
adaptação à insolação direta e à sua fácil multiplicação, é indispensável nos
projetos de reflorestamento de áreas degradadas
Nomes vulgares por Unidades da Federação: no Acre, pau-sangue e pau-sangue-casca-fina; em Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí e Rio de Janeiro, pau-sangue; no Amazonas, sangue-de-galo; em Minas Gerais, folha-miúda, pau-sangue e sangueiro; no Pará, mututi; em Rondônia, mututi-branco, e em Santa Catarina, sangueiro.
Nomes vulgares no exterior: na Bolívia, verdolago blanco.
Etimologia: o nome genérico Pterocarpus vem do grego ptero (asa) e carpus (fruto), alusão ao fruto alado, levado pelo vento
Árvore de porte médio (fica entre
8 e 14 metros de altura), a aldrago tem tronco que varia de 30 a 50 centímetros
de diâmetro. Suas folhas são compostas, de um verde-musgo brilhante.
Origem: Brasil. Ocorrência Natural do Sul da Bahia, passando
por Minas Gerais até o Paraná, essencialmente na floresta pluvial da encosta
atlântica. Esta árvore, nativa do Brasil, normalmente só é vista no paisagismo
urbano, onde tem ampla utilização.
A sua floração, linda (dá flores
amarelas de um tom intenso), é muito fugaz. Em cerca de dois dias, toda a flor
já desapareceu de cena. Mas a chance de vê-la na sua exuberância acontece com
data marcada: de outubro a dezembro de cada ano. Geralmente aos dois anos esta espécie atinge
facilmente a altura de 2,5 metros.
Fonte: "Árvores Brasileiras - Manual de
Identificação e Cultivo de Plantas Arbóreas Nativas do Brasil", de Harri
Lorenzi.