Uma coisa bonita era para se dar ou para se receber, não apenas para se ter. Clarice Lispector
30 de mar. de 2016
27 de mar. de 2016
31 de dez. de 2015
Versos de fim de ano :: Carlos Drummond de Andrade
Botero
I
Você sabia que a lua
ainda não foi visitada?
Que há sempre uma lua nova
dentro de outra, e encantada?
É lá que vivem as graças
que nesta quadra do ano
a gente sonha e deseja
a todo o gênero humano.
Mas a lua, preguiçosa,
nem sempre atende à pedida?
A gente pede assim mesmo
até melhorar a vida.
II
É tempo de pesquisar no tempo
uma estrela nova, um sorriso;
de dizer à nuvem: sê escultura;
e à escultura: sê nuvem.
Tempo de desejar, tempo de pensar
madura e docemente o bom tempo de acontecer
(e mesmo não acontecendo fica desejado),
pássaro-mensageiro, traço
entre vida e esperança
como satélite no espaço.
III
Na volta da esperança,
um princípio de vida:
ser outra vez criança
por toda, toda a vida.
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