9 de mar. de 2020

Colhereiro


Colhereiro (platea ajajá )

O colhereiro é uma ave pelecaniforme da família Threskiornithidae. Também conhecido como ajajá e colhereiro-americano.

Nome Científico

Seu nome científico significa: do (latim) 

Colhereiro

 = bico em forma de colher (origem do grego platea = largo); e do (tupi) ayayá ou ajajá Colhereiro rosado Ave rosada com bico em forma de colher ou colhereiro rosado.

Wikiaves

Quisera ser um gato :: FERREIRA GULLAR

Alegra-me a confiança de um bicho que não fala a minha língua, que não sabe quem sou eu 


Fora os fantasmas que me acompanham e me fazem refletir sobre o sentido da vida, vivo eu, neste apartamento, com uma gatinha siamesa. Que é linda, não preciso dizer, mas, além disso, é especial: quase nunca mia e, quando soa a campainha da porta, se arranca. Nem eu sei onde ela se esconde.

Ela é, portanto, muito diferente do gatinho que, antes dela, me fazia companhia e que se foi. Morreu de velho, já que nunca havia adoecido durante seus 16 anos de vida. Quando adoeceu, foi para morrer. Não preciso dizer que fiquei traumatizado e não quis mais saber de outro gato. Amigas e amigos me ofereceram um substituto para o meu gatinho, e eu respondia que amigo não se substitui.

Os anos se passaram, a dor foi se apagando, até que um belo dia, minha amiga Adriana Calcanhotto chegou aqui em casa com um presente para mim: era uma gatinha siamesa. Faltou-me coragem para dizer não, mesmo porque a bichinha me encantou à primeira vista. Manteve-se arredia por algum tempo, mas logo me aceitou e nos tornamos amigos.

Hoje me sinto praticamente lisonjeado pelo fato de que, por medo ou desconfiança, enquanto ela foge de todo mundo, me busca pela casa, sobe em minhas pernas e ali se deita, isso sem falar que, todas as noites, dorme em minha cama.

Confia em mim, sabe que gosto dela e que pode contar comigo para o que der e vier. Essa confiança de um bicho que não fala a minha língua, que não sabe quem sou eu, mas só o que sou dentro desta casa, me alegra.

E às vezes, olhando-a dormir na poltrona da sala, lembro que para ela a morte não existe, como existe para nós, gente. Ela é mortal, mas não sabe, logo é imortal. A morte, no caso dela, é apenas um acidente como outro qualquer, dormir, comer, brincar, correr; só existirá quando acontecer, sem que ela saiba o que está acontecendo.

Neste ponto é que a invejo. Já pensou como a vida seria leve se não tivéssemos consciência de que ela acaba? Seria como viver para sempre, tal como ocorre com a gatinha.

E enquanto penso essas tolices, ela --que se chama Gatinha-- se levanta, vem até mim e começa a se roçar nas minhas pernas, insistentemente. Só então me dou conta de que está pedindo que eu vá até a cozinha e ponha ração no seu prato. Ela não sabe que é mortal, mas sabe muito bem que necessita comer e que quem lhe providencia a comida sou eu.

A verdade é que vivemos os dois neste apartamento cheio de livros, quadros e móbiles (feitos por mim, não por Calder, ou seja, falsos móbiles) e nos entendemos bem. A Gatinha é diferente do Gatinho, é de outra geração, a geração do pet shop. Por isso mesmo, ela não come carne nem peixe, só come ração.

Consequentemente, ao contrário do Gatito, que subia na mesa para xeretar meu almoço, ela não está nem aí para comida de gente, só quer saber de ração. E tem mais: só pode ser aquela ração; se mudar, ela não come, cheira e vai embora.

Aliás, isso criou um problema sério, quando a ração que Adriana trouxera terminou. Como não entendia de rações, ao ver que a dela acabara, fui a um pet shop aqui perto para comprar e, como não tinha a dela, decidi comprar qualquer outra, mas fui advertido pela dona da loja de que teria que ser da mesma ração.

Fui a outra loja, bem mais longe, e lá também não tinha a tal ração. Pedi a meu neto que a comprasse num pet shop do Humaitá, bairro onde ele mora, e nada, lá também não havia. Desesperado, liguei para Adriana que, imediatamente, me fez chegar aqui em casa dois pacotes com a raríssima ração que a gatinha comia. Respirei, aliviado.

Depois aprendi que para evitar que ela morra de fome, no caso de faltar sua ração exclusiva, há que ter em casa uma ração parecida e ir misturando à sua até que se acostume. Coisas de gatos modernos, muito diferentes daqueles que, outrora, vagabundeavam aqui pelos telhados e pela rua.

Mas, se mudou a ração, não mudou a razão que me fez adotá-la como minha companheira de todas as horas, que me acorda, pontualmente, às seis horas da manhã, vindo cheirar meu rosto sob o lençol. E agora a vejo, ali, a poucos metros de mim, deitada na poltrona, livre da morte, nesta tarde de março, num determinado ponto da Via Láctea, onde moramos.

Ferreira Gullar
 in Folha de São Paulo. Ilustrada. 09.03.2014.

2 de mar. de 2020

Bordando fotografias:: Marta Ballester










Memento :: Yevgeny Yevtushenko (1932-)

Tal qual um lembrete dessa vida
de bondes, sol, papagaios,
o descontrole inconstante de correntes 
que fazem saltarem termômetros,
e porque patos vão grasnar em outro lugar 
sobre o último gelo, fino como papel,
e porque crianças choram com amargura
(lembra-te a vida das crianças é tão doce!)
e porque sob a luz ébria e cintilante das estrelas
a lua nova abre espaço,
e uma meia esgarça um pouco na altura do joelho,
ouro em si, tingido pelo sol,
tal qual um lembrete da vida,
e porque há resina em troncos de árvores
e porque me enganei loucamente
pensando que minha vida tinha acabado,
tal qual um lembrete da minha vida - 
tu entraste em mim pisando de meias.
Tu entraste - nem muito cedo, nem muito tarde -
exatamente no momento certo, o meu momento próprio,
e com um sorriso, arrancaste-me das memórias
como quem arranca de um túmulo.
E eu, outra vez girando
em meio a cavalos pintados,
troco contente
por um lembrete da vida,
todas suas memórias.
tradução de Rafael Leal 

28 de fev. de 2020

Para “A Sebastiana”:: Pablo Neruda

Para “A Sebastiana”

Eu construí a casa.                                                                                                                      Primeiramente fi-la  de ar.

Depois hasteei a bandeira
e deixei-a pendurada
no firmamento, na estrela,
na claridade e na escuridão.                                                                                                                        Cimento, ferro, vidro,
eram a fábula,
valiam mais que o trigo e como o ouro,
era preciso procurar e vender,
e assim um camião chegou:
desceram sacos e mais sacos,
a torre fincou-se na terra dura                                                                                                                                – mas isto não basta, disse o construtor,
falta cimento, vidro, ferro, portas – ,
e nessa noite não dormi.

Mas crescia,
cresciam as janelas
e com pouca coisa,
projetando, trabalhando,
arremetendo-lhe com o joelho e o ombro
cresceria até ficar completada,
até poder olhar pela janela,
e parecia que com tanto saco
poderia ter teto e subir
e agarrar-se, por fim, à bandeira
que suspensa do céu agitava ainda as suas cores.

Dediquei-me às portas mais baratas,
às que morreram
e foram arrancadas das suas casas,
portas sem parede, rachadas,
amontoadas nas demolições,
portas já sem memória,
sem recordação de chave,                                                                                                                                        e disse: “Vinde
a mim, portas perdidas:
dar-vos-ei casa e parede
e mão que bate,
oscilareis de novo abrindo a alma,
velareis o sono de Matilde
com as vossas asas que voaram tanto.”

Então a pintura
chegou também lambendo as paredes,
vestiu-as de azul-celeste e cor-de-rosa
para que se pusessem a bailar.
Assim a torre baila,
cantam as escadas e as portas,
sobe a casa até tocar o mastro,
mas o dinheiro falta:                                                                                                                                         faltam pregos,
faltam aldrabas, fechaduras, mármore.
Contudo, a casa
vai subindo
e algo acontece, um latejo
circula nas suas artérias:
é talvez um serrote que navega
como um peixe na água dos sonhos
ou um martelo que pica
como um pérfido pica-pau
as tábuas do pinhal que pisaremos.

Algo acontece e a vida continua.

A casa cresce e fala,
aguenta-se nos pés,
tem roupa pendurada num andaime,
e como pelo mar a primavera
nadando como uma ninfa marinha
beija a areia de Valparaíso,

não se pense mais: esta é a casa:
tudo o que lhe falta será azul,
agora só precisa de florir.
E isso é trabalho da Primavera.

Neruda, Pablo. Plenos Poderes. Tradução de Luís Pignatelli. Lisboa, Publicações Dom Quixote, 196. p.73.

25 de fev. de 2020

Pacari : João Guimarães Rosa.

Dos Gerais, dos campos clarosvinham as boiadas e as lembranças. Maria da Glória se movia bela, tinha uma elasticidade de lutadora. Seu vestido era amarelo, de um amarelo solarmente marchante e empapado, oscilável, tão  alegre emondas, tão leve  - como o dos panos que com tinta de pacari se tingem.

In: Noites do sertão. 

24 de fev. de 2020

O Desvio :: Yêda Schmaltz

A mim pouco me importa

aberta ou fechada a porta,
vou entrar.
E pouco me importa estar
sendo amada ou não amada:
vou amar.
Que a mim me importa tanto
eu mesma e o sentimento,
quanto!
A mim pouco me importa
se a tua amada é doente,
se a tua esperança é morta.
E me importa muito menos
se aceitas solenemente
nossa vida parca e torta.
Porque a mim me importaria
deixasse de ser eu mesma
e a poesia.
A mim pouco me importa
se a lira quebrou a corda:
vou cantar.
E pouco me importa estar
no picadeiro do circo:
vou rodar.
Que a mim me importa tanto
eu mesma e o sentimento,
quanto!
A mim pouco me importa
se estamos todos presos
por uma invisível corda.
E me importa muito menos
sermos todos indefesos
ante o destino que corta.
Porque a mim me importaria
deixasse de ser eu mesma
e a poesia.

14 de fev. de 2020

Jó consolado :: Adélia Prado

Albrecht Durer
Desperta, corpo cansado;
louva com tua boca a cicatriz perfeita,
o fígado autolimpante,
a excelsa vida.
Louva com tua língua de argila,
coisa miserável e eterna,
louva, sangue impuro e arrogante,
sabes que te amo; louva, portanto.
A sorte que te espera
paga toda vergonha,
toda dor de ser homem.

Miserere. Record,  2014.

13 de fev. de 2020

Passeio à infância.:: Rubem Braga

saíra-sete-cores (Tangara seledon. Oudart, P. L.; Sclater, Philip Lutley; Taylor & Francis. 1857.
Primeiro vamos lá embaixo no córrego; pegaremos dois pequenos carás dourados. E como faz calor, veja, os lagostins saem da toca. Quer ir de batelão, na ilha, comer ingás? Ou vamos ficar bestando nessa areia onde o sol dourado atravessa a água rasa? Não catemos pedrinhas redondas para a atiradeira, porque é urgente subir no morro; os sanhaços estão bicando os cajus maduros. É janeiro, grande mês de janeiro!

Podemos cortar folhas de pita, ir para o outro lado do morro e descer escorregando no capim até a beira do açude. Com dois paus de pita, faremos uma balsa, e, como o carnaval é no mês que vem, vamos apanhar tabatinga para fazer fôrmas de máscaras. Ou então vamos jogar bola-preta: do outro lado do jardim tem um pé de saboneteira.

Se quiser, vamos. Converta-se, bela mulher estranha, numa simples menina de pernas magras e vamos passear nessa infância de uma terra longe. É verdade que jamais comeu angu de fundo de panela?

Bem pouca coisa eu sei: mas tudo que sei lhe ensino. Estaremos debaixo da goiabeira; eu cortarei uma forquilha com o canivete. Mas não consigo imaginá-la assim; talvez se na praia ainda houver pitangueiras… Havia pitangueiras na praia? Tenho uma ideia vaga de pitangueiras junto a praia. Iremos catar conchas cor-de-rosa e búzios crespos, ou armar o alçapão junto do brejo para pegar papa-capim. Quer? Agora devem ser três horas da tarde, as galinhas lá fora estão cacarejanda de sono, você gosta de fruta-pão assada com manteiga? Eu lhe dou aipim ainda quente com melado. Talvez você fosse como aquela menina rica; de fora, que achou horrível nosso pobre doce de abóbora e coco.

Mas eu a levarei para a beira do ribeirão, na sombra fria do bambual; ali pescarei piaus. Há rolinhas. Ou então ir descendo o rio numa canoa bem devagar e de repente dar um galope na correnteza, passando rente às pedras, como se a canoa fosse um cavalo solto. Ou nadar mar afora até não poder mais e depois virar e ficar olhando as nuvens brancas. m pouca coisa eu sei; os outros meninos riram de mim porque cortei uma iba de assa-peixe. Lembro-me que vi o ladrão morrer afogado com os soldados de canoa dando tiros, e havia uma mulher do outro lado do rio gritando.

Mas como eu poderia, mulher estranha, convertê-la em menina para subir comigo pela capoeira? Uma vez vi uma urutu junto de um tronco queimado; e me lembro de muitas meninas. Tinha uma que era para mim uma adoração. Ah, paixão da infância, paixão que não amarga. Assim eu queria gostar de você, mulher estranha que ora venho conhecer, homem maduro. Homem maduro, ido e vivido; mas quando a olhei, você estava distraída, meus olhos eram outra vez os encantados olhos daquele menino feio do segundo ano primário que quase não tinha coragem de olhar a menina um pouco mais alta da ponta direita do banco.

Adoração de infância. Ao menos você conhece um passarinho chamado saíra? É um passarinho miúdo imagine uma saíra grande que de súbito aparecesse a um menino que só tivesse visto coleiros e curiós, ou pobres cambaxirras. Imagine um arco-íris visto na mais remota infância, sobre os morros e o rio. O menino da roça que pela primeira vez vê as algas do mar se balançando sob a onda clara, junto da pedra.

Ardente da mais pura paixão de beleza é a adoração da infância. Na minha adolescência você seria uma tortura. Quero levá-la para ,a meninice. Bem pouca coisa eu sei; uma vez na fazenda riram: ele não sabe nem passar um barbicacho! Mas o que sei lhe ensino; são pequenas coisas do mato e da água, são humildes coisas, e você é tão bela e estranha! Inutilmente tento convertê-la em menina de pernas magras, o joelho ralado, um pouco de lama seca do brejo no meio dos dedos dos pés.

Linda como a areia que a onda ondeou. Saíra grande! Na adolescência me torturaria; mas sou um homem maduro. Ainda assim às vezes é como um bando de sanhaços bicando os cajus de meu cajueiro, um cardume de peixes dourados avançando, saltando ao sol, na piracema; um bambual com sombra fria, onde ouvi silvo de cobra, e eu quisera tanto dormir. Tanto dormir! Preciso de um sossego de beira de rio, com remanso, com cigarras. Mas você é como se houvesse demasiadas cigarras cantando numa pobre tarde de homem.

Julho, 1945

Rubem Braga. 200 crônicas escolhidas. Rio de Janeiro: Record, 1986.

Amor perfeito (viola tricolor)

De acordo com a mitologia gregaZeus enamorou-se de uma jovem chamada Lo e provocou ciúmes à sua esposa Hera, ele transformou a moça em novilha e a manteve pastando aos seus pés. Por pena da dieta de ervas a que submeteu a amada, fez com que a terra produzisse lindas flores que chamou de Lo.














5 de fev. de 2020

Raposa do Ártico


Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Canidae
Género: Alopex
Espécie: Alopex lagopus
Nome binomial
Alopex lagopus
(Linnaeus, 1758)
A raposa-do-ártico (AO 1945: raposa-do-árctico; Alopex lagopus), também conhecida por raposa-polar, é uma raposa de pequenas dimensões habitante do Hemisfério Norte. Embora alguns classificadores a relacionem ao gênero Vulpes, este animal é considerado atualmente como o único membro do gênero Alopex.

Descrição
Mede de 70 cm a 1 metro de comprimento e possui 28 cm de altura até os ombros. Pesa de 2,5 a 7 kg. Vive de 3 a 10 anos e atinge a maturidade aos 10 meses.

A pelagem da raposa varia conforme a estação do ano, branca no inverno e castanho-parda no verão. A camada de pelo externo da raposa cobre uma densa e espessa camada de pelo inferior. Tem pequenas orelhas revestidas de pelo que ajudam a reter o calor. As patas são relativamente grandes para evitar que o animal afunde na neve fofa e têm pelo lanudo nas patas que funciona como isolante e antiderrapante. A cauda é pequena, espessa e densa, com até 30 cm de comprimento.

Comportamento

As raposas do Ártico correm grandes distâncias, algumas de mais 2.300km, todos os anos em busca de comida. Acasalam com o mesmo par durante toda a vida. Quando estão procriando, partilham o território com outros casais, geralmente construindo a toca em uma zona abrigada e sem gelo ou entre pedras. Essas tocas são construções complexas, chegando a possuir 250 entradas. Algumas têm sido utilizadas continuamente ao longo da mais de 300 anos. A raposa usa a toca como esconderijo contra o mau tempo, despensa para armazenar sobras de comida, abrigo para as crias ou para se refugiar de predadores. Entretanto, não hibernam nessas tocas. Quando o tempo está muito ruim, escava uma cova na neve, enrosca-se e enrola a cauda à volta dos pés e pernas para se aquecer.

Alimentação
As raposas do ártico caçam lêmingues, ratos e outros pequenos mamíferos. Também apanham caranguejos e peixes na costa, bem como aves marinhas e seus ovos. A carne putrefata é uma parte importante da sua dieta; elas seguem os ursos polares para se banquetearem com os restos das suas matanças de focas. As raposas do ártico também comem bagas. Em épocas de fartura, armazenam as sobras de carne em suas tocas, alinhando ordenadamente aves sem cabeça ou cadáveres de mamíferos. Essas reservas são consumidas nos meses de inverno.

Reprodução

No início do verão, um casal de raposas do ártico produz uma ninhada de em média seis a dez crias. O período de gestação da raposa do ártico dura 50 dias. Os progenitores e, ocasionalmente, outras fêmeas ajudantes tratam das crias. Elas são desmamadas com cerca de 9 semanas e deixam a toca com 15 semanas. Durante sua permanência no ninho, as crias e os seus progenitores comem cerca de 4 mil lemingues, sua presa favorita.

O número de raposas do ártico depende da disponibilidade de alimento e varia conforme o número de suas presas.

Habitat

A raposa-do-ártico vive no norte da Europa, da Ásia e da América, na Groenlândia e na Islândia. Encontrada principalmente na tundra ártica e alpina, e também próximo ao litoral.

Uma imagem de prazer :: Clarice Lispector

     Conheço em mim uma imagem muito boa, e cada vez que eu quero eu a tenho, e cada vez que ela vem ela aparece toda. É a visão de uma flor...