sugerindo a presença da linha
e o manejo da agulha
sendo cadência
após cadência
no macio do pano branco
pra depois haver o risco duro de premeditadas paisagens
onde matizes de fumaças
dizem de sustos
sortes
da palavra acorrentando-se
do desenho escapulindo entre dedos dormentes
da pá
do pó
do pé violentando caminhos
da propalada paz de papel
dessa vontade de viver
entre-mentes,
humana-mente.
Além de participar de várias coletâneas, como a Antologia da Nova Poesia Brasileira, organizada por Olga Savary (Rio de Janeiro, Fundação Rio/Hipocampo, 1992), Amélia Alves publicou em 2005 seu segundo livro-solo: Atrás das Borboletas Azuis.
2 comentários:
Somente mãos delicadas para um trabalho destes.
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