Pois que depois do pranto
– talvez excessivo –
encontrei um amor sereno.
Com a perenidade das montanhas
lá já estava, intocado,
antes que o percebesse.
Mesmo com meu cansaço,
minhas hesitações, tantas lacunas;
ainda que traga impressa
a passagem das águas,
o verter das lágrimas;
ainda que porte
as marcas dos ventos,
dos temporais,
do tempo –
Ele me ama no meu desnudamento.
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