- Escute o que eu falo: você, sim, é flor.
- Está, sou flor. Mas uma dessas que nunca serviu.
- Você serviu belezas, Luarmina.
- E para que servem as belezas? Para nada.
- Veja, exemplo, só: quem ilustra mais o céu? Não é o arco-íris?
E, pois, me diga: qual o serviço que tem o arco-íris?
- Nem sei lá.
-Tem o serviço só de fantasiar, de ensinar o céu a sonhar.
in “MAR ME QUER”
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