sob sua lei, assim como teus versos;
tu és um universo de universos,
e tua alma uma fonte de canções.
A celeste unidade que supões
fará brotar em ti mundos diversos,
e, ao ressoar teus números dispersos,
pitagoriza entre as constelações.
Escuta essa retórica divina
do pássaro do ar e a noturna
irradiação geométrica adivinha;
mata essa indiferença taciturna
e pérola a pérola cristalina
engasta onde a verdade entorna a urna.
(Tradução de Antonio Cícero)
In: Y una sed de ilusiones infinita. Barcelona: Lumen, 2000.
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