ABIODUN OLAKU
E HÁ OUTRAS NOITES, então, de um escuro total que não é violado por som ou movimento algum e dentro da qual alguém acorda sem o calor de uma pessoa a seu lado ou nem mesmo um sonho recente que se torne uma referência.
E este homem, se se pode chamá-lo assim neste momento - este infinito instantâneo - não só desconhece quem é, onde está e por que, como também, mais obscuramente, demora uma pequena fração atônita de tempo para perceber, até, que se encontra vivo.
in: Rezende, Beatriz. Rio literário. Casa da Palavra, 2005.
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