15 de nov. de 2013

É sempre chuva de Mia Couto


Acendemos paixões no rastilho do próprio coração. O que amamos é sempre chuva, entre o voo da nuvem e a prisão do charco. Afinal, somos caçadores que a si mesmo se azagaiam. No arremesso certeiro vai sempre um pouco de quem dispara.
fonte: Cada homem é uma raça. Caminho, Lisboa. 1990

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