11 de nov. de 2013

Sucupira-do-cerrado, Sucupira-preto, sucupira-açu cutiúba, sapupira-do-campo, sepifirme, sucupira-amarela, sucupira-da-praia, sebepira, paricarana, acari-açu.






Bowdichia virgilioides
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Fabales
Família: Fabaceae
Subfamília: Faboideae
Género: Bowdichia
Nome binomial
Bowdichia virgilioides
Kunth 1823
O sucupira-preto (Bowdichia virgilioides Kunth) é uma árvore nativa do Brasil, Bolívia, Paraguai, Venezuela e Guiana.

Foram descritas as seguintes variedades da espécie:

Bowdichia virgilioides fo. ferruginea (Vogel) Yakovlev, 1972;
Bowdichia virgilioides var. ferruginea (Vogel) Benth., 1862;
Bowdichia virgilioides var. glabrata Benth., 1862;
Bowdichia virgilioides fo. major (Mart.) Yakovlev, 1972;
Bowdichia virgilioides var. pubescens (Benth.) Benth., 1862;
Bowdichia virgilioides var. tomentosa Pilg., 1901;
Bowdichia virgilioides fo. villosa Yakovlev, 1972.
A espécie consta na lista de ameaçadas do estado de São Paulo.

Altura de 8 a 16 m, tronco com 30–50 cm de diâmetro.
Folhas compostas pinadas com folíolos pubescentes.
Flores violeta, em panículas terminais. A árvore florida é muito ormanental.
Os frutos são vagens pequenas, achatadas, indeiscentes, com mais de uma semente cada. Este fato distingue a espécie da sucupira (Pterodon emarginatus), cujo fruto contém apenas uma semente, com propriedades medicinais.
É planta pioneira, nativa de terrenos secos e pobres, decídua, heliófita, xerófita. Sua dispersão é uniforme, mas em baixa densidade, tanto em formações primárias quanto secundárias.
Floresce em agosto-setembro e os frutos amadurecem a partir de outubro até dezembro (outro fator que a distingue da P. emarginatus).
O desenvolvimento das plantas no campo é lento.
No cerrado do Pará, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e São Paulo.
A madeira é usada em assoalhos, portas e acabamentos internos.
Embora seja citada na Pharmacopeia Brasileira de 1929 como tendo sua casca usada na obtenção de extrato fluido e tintura (tintura de sucupira), e a Universidade Federal do Maranhão refira a tintura de sucupira (Bavichia vergilioides no artigo, que se deve corrigir para Bowdichia virgilioides), como analgésico nos casos de reumatismo e artrose,2 estudos mais recentes indicam a Pterodon emarginatus como sendo a sucupira medicinal, usada na tratamento de reumatismo, diabetes3 e na profilaxia da esquistossomose.4

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