Paul Klee
Machados
Que batem e retinem na madeira.
E os ecos!
Ecos escapam
Do centro como cavalos.
A seiva
Mina em lágrimas, como a
Água tentando
Repor seu espelho
Sobre a rocha
Que cai e racha,
Crânio branco,
Comido por ervas daninhas.
Anos depois eu
As encontro no caminho –
Palavras secas, sem destino,
Incansável som de cascos.
Enquanto
Do fundo do poço, estrelas fixas
Governam uma vida.
Tradução de Rodrigo Garcia Lopes e Maurício Arruda Mendonça, Sylvia Plath: Poemas, Illuminuras
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