For a superfície de um lago
Que nada recusa refletir
E se eu ali mergulhado
Feito um cego
Compreender
Que o rosto que me falta ver
É este rosto
Que sempre te ofereço
Mas que frente a frente
Jamais encontrei
E se o pranto for a verdade
Do canto
O assombro de um horizonte
Tão brando
Que desde longe me obriga
A trazer à tona, um dia,
O teu rosto refletido –
Nenhum comentário:
Postar um comentário