Paradise - M.C. Escher, 1921
palavras são para isso,
sim, para inventar
o paraíso.
aprendi
assim
comigo.
prometi tudo
mesmo a mim,
mas menti.
palavras são para isso,
digo, para desafiar
o íntimo.
pronto.
admito:
palavras são para isso,
repito, para cantar
o infinito
do que quer ser concebido.
In: Laringes de grafite. Vidráguas.
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