assim começa a Eneida.
Canto o homem e suas armas,
trova Aragon.
Eu canto o homem sem armas,
canto a arma que o tempo não muda:
saúdo o Sonho
e bebo ao Ideal.
Canto os campônios:
o que da baioneta fez arado
e esperou ansioso
as sementes brotarem,
como o que fecundando
o campo arado duma mulher,
sentiu o crescimento
da agricultura semeada.
Quando os homens
não mais precisarem de defesa,
uns aos outros eles próprios dirão:
Só cantamos nossa humanidade!
Eu canto o homem
sem armas. A mais humilde bala,
eu não canto, não!
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