no rosto lavrado. Escalavrado. A lavra lágrima
decorre, colorada. O escropo cáustico,
amarrado e amargo em punho cego,
prossegue seu trabalho. Em vão me pego
na vertente da areia que me sabe. Eu sou, tu és,
o amplo oceano do céu é uma amplidão parada,
o eterno
roreja tempo na pedra. Ó tempo eterno
da pedra, fundado e decifrado,
mais que a barca de Pedro, pedra viva
vivendo o seu silêncio — água múrmura.
À luz da tarde
verte seus ecos e mistérios,
nas montanhas tamanhas. Arde a tarde,
e a tarde arde. É tarde, é noite, é foice, é antemanhã.
O arco-íris,
suscitado em sua cova, ressuscita. Lua nova e sol posto
nascem do mesmo estojo. Pojo. Bojo. Sangradouro
de minérios domados. Esses gados.
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