o destrutor do jardim.
Se toca, a flor murcha,
se pega, o botão não abre mais.
Se olha, mesmo de banda, seca.
Melhor, respire raso.
Mas, ai, que mesmo sem permissão
vai o perfume pela narina abaixo.
Entrou. E agora?
Te despetalará por dentro
a ti que devias ser pedra.
Atômico olor vingará o reino humano.
E então, dado a conhecer a beleza,
o destrutor do jardim
cairá de joelho em pleno Éden.
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