Nome Científico: Dianella tasmanica
Nomes Populares: Dianela, Dionela
Família: Xanthorrhoeaceae
Categoria: Folhagens, Forrações ao Sol Pleno, Gramados e Forrações
Clima: Equatorial, Mediterrâneo, Oceânico, Subtropical, Temperado, Tropical
Origem: Austrália, Oceania, Tasmania
Altura: 0.3 a 0.4 metros
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
A Dianela é uma planta herbácea, perene, rizomatosa e entouceirada, nativa da Austrália e Tasmania, que vem conquistando os jardins brasileiros, como um excelente forração. Dos rizomas carnosos, surgem as folhas, que são verde-escuras, longas e estreitas, com margens finamente serrilhadas. Elas alcançam até 80 centímetros de comprimento e 5 cm de largura. As inflorescências são do tipo espiga, com pequenas flores azuis no ápice, com importância ornamental secundária. Os frutos que se seguem são bagas de cor violácea, globulares, brilhantes e com pouco mais de 1 cm de diâmetro. A forma mais frequente em cultivo é a variegata, com as margens das folhas de cor branca.
No jardim, a dianela variegata é interessante na formação de maciços sob sol pleno (em clima subtropical e temperado) ou sob meia sombra (em clima tropical). Sua folhagem acrescenta incrível textura e contraste, clareando os lugares mais escuros do jardim. Ela pode ser utilizada isolada, como uma pequena touceira, em grandes maciços, fazendo às vezes de forração e até mesmo em plantios mistos com flores e outras folhagens. É uma planta curinga, se encaixando em diferentes estilos de jardim, como contemporâneo, oriental, tropical, etc. Também pode ser plantada em vasos e jardineiras, trazendo luminosidade para ambientes internos.
Deve ser cultivada sob sol pleno, ou meia sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Em seu habitat cresce em florestas úmidas, em locais sombreados, portanto prefere estes locais para vicejar. Depois de bem implantada, é capaz de resistir a períodos de estiagem. Rústica, resiste à maioria das pragas e doenças. De baixa manutenção, não necessita podas. Para renovar-lhe o viço, fertilizações semestrais e replantios bienais são suficientes. Multiplica-se por divisão das touceiras e por sementes.
fonte: jardineiro.net