Guardo o que quebrou
Junto cacos, na esperança
De um dia ser inteira
Com as marcas da colagem
Traço o mapa em que me forjei
Desenho único e estranho
Finos traços e queloides
Quem se aproxima e me toca
De olhos fechados me reconhece
Sente planícies calmas, regaço acolhedor
Alguns penhascos de dar vertigem
E cicatrizes profundas
Que hoje preencho
Sem ouro
Uso as palavras
Amálgamas.
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