Mãos de ervas, tu, ama-de-leite fina,
Deixa-me prontos os lençóis terrosos
E o edredom de musgos escardeados.
Vou dormir, ama-de-leite minha, deita-me.
Põe-me uma lâmpada à cabeceira;
Uma constelação; a que te agrade;
Todas são boas: abaixa-a um pouquinho.
Deixa-me sozinha: ouves romper os brotos…
Te embala um pé celeste desde acima
E um pássaro te traça uns compassos
Para que esqueças… obrigado. Ah, um encargo:
Se ele chama novamente por telefone
Diz-lhe que não insista, que saí…
Tradução de Héctor Zanetti
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