Ó jardineira por que estás
tão triste?
mas o que foi que te aconteceu?
.
olha para o alto
a mínima fatia de lua roçando
o morro
. . .o universo
no gira-gira de tantas órbitas
o vidro da janela varrido de chuva
ouve o rumorejo do silêncio lá fora
. . .— todos os deuses
. . .vicejam em mistério
.
o abismo do teu tempo
a solidão do teu tempo
a medida
da dor
. . .que te alforria
.
ó jardineira por que estás
tão triste?
volta
para o teu jardim lembra
do teu carnaval.
Uma coisa bonita era para se dar ou para se receber, não apenas para se ter. Clarice Lispector
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