Era uma vez uma voz.
Um fiozinho à toa. Fiapo de voz.
Voz de mulher. Doce e mansa.
De rezar, ninar criança,
muitas histórias contar.
De palavras de carinho
e frases de consolar.
Por toda e qualquer andança,
voz de sempre concordar.
Voz fraca e pequenina.
Voz de quem vive em surdina.
Um fiapo de voz que tinha todo o jeito de não ser ouvido....
Ponto a Ponto. Companhia das Letrinhas.
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