Ando o carpete roxo rumo ao seu olho
carregando a mantegueira de prata
mas um caminhão reverbera, passa,
deixando suas gravuras pretas de pneu no meu pé
e imagens antigas o som de portas de tela batendo em tardes
quentes e uma mosca zunindo sobre o suco em pó derramado
na pia
cintilam, como reflexos na superfície de metal.
carregando a mantegueira de prata
mas um caminhão reverbera, passa,
deixando suas gravuras pretas de pneu no meu pé
e imagens antigas o som de portas de tela batendo em tardes
quentes e uma mosca zunindo sobre o suco em pó derramado
na pia
cintilam, como reflexos na superfície de metal.
Entre, você disse,
para dentro de suas pinturas, para dentro da fábrica de sangue, para dentro das
músicas antigas que delineam as suas mãos, para dentro de
olhos que se transmutam como um floco de neve a cada segundo,
para dentro de folhas de espinafre que escondem aquele único cascalho,
para dentro das barbas de um gato,
para dentro de seu antigo chapéu, e sobretudo para dentro de sua boca onde você
tritura pigmentos com sua arcada, pintando
com uma garrafa quebrada no chão, e pintando
com uma pena de avestruz na lua que rola da minha boca para fora.
para dentro de suas pinturas, para dentro da fábrica de sangue, para dentro das
músicas antigas que delineam as suas mãos, para dentro de
olhos que se transmutam como um floco de neve a cada segundo,
para dentro de folhas de espinafre que escondem aquele único cascalho,
para dentro das barbas de um gato,
para dentro de seu antigo chapéu, e sobretudo para dentro de sua boca onde você
tritura pigmentos com sua arcada, pintando
com uma garrafa quebrada no chão, e pintando
com uma pena de avestruz na lua que rola da minha boca para fora.
Você não pode me deixar andar dentro de você muito tempo dentro
das veias onde os meus pés pequenos tocam
o fundo.
Você precisa alcançar lá dentro e me puxar
como uma bala de prata
do seu braço.
das veias onde os meus pés pequenos tocam
o fundo.
Você precisa alcançar lá dentro e me puxar
como uma bala de prata
do seu braço.
Tradução por Mariana Ruggieri
...
I walk the purple carpet into your eye
carrying the silver butter server
but a truck rumbles by,
leaving its black tire prints on my foot
and old images the sound of banging screen doors on hot
afternoons and a fly buzzing over the Kool-Aid spilled on
the sink
flicker, as reflections on the metal surface.
carrying the silver butter server
but a truck rumbles by,
leaving its black tire prints on my foot
and old images the sound of banging screen doors on hot
afternoons and a fly buzzing over the Kool-Aid spilled on
the sink
flicker, as reflections on the metal surface.
Come in, you said,
inside your paintings, inside the blood factory, inside the
old songs that line your hands, inside
eyes that change like a snowflake every second,
inside spinach leaves holding that one piece of gravel,
inside the whiskers of a cat,
inside your old hat, and most of all inside your mouth where you
grind the pigments with your teeth, painting
with a broken bottle on the floor, and painting
with an ostrich feather on the moon that rolls out of my mouth.
inside your paintings, inside the blood factory, inside the
old songs that line your hands, inside
eyes that change like a snowflake every second,
inside spinach leaves holding that one piece of gravel,
inside the whiskers of a cat,
inside your old hat, and most of all inside your mouth where you
grind the pigments with your teeth, painting
with a broken bottle on the floor, and painting
with an ostrich feather on the moon that rolls out of my mouth.
You cannot let me walk inside you too long inside
the veins where my small feet touch
bottom.
You must reach inside and pull me
like a silver bullet
from your arm.
the veins where my small feet touch
bottom.
You must reach inside and pull me
like a silver bullet
from your arm.
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