Todas as manhãs ela deixa os sonhos na cama, acorda e põe sua roupa de viver. Todas as manhãs ela caminha vagarosamente para pegar o ônibus que a levará para lugar nenhum, para ver ninguém E todas as manhãs ela imagina como serão as tardes, ja sabendo a resposta, finge ser feliz assim todas as manhãs E todas as manhãs ela espera pela noite, ela espera assim arduamente para voltar para seu quarto, e ser triste. É quando ela sente que esta assim completa. Completamente triste, mas completa. E quando ela tira a roupa e põe todo o seu corpo em baixo das cobertas quentes e sente que começa a sonhar, é quando ela sorri . Assim pra ninguém. Mas pra ela mesma. E viver vale a pena.
In: Perto do coração selvagem.
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