Edgar Jerins
Ah ser um anjo (se anjos houvesse!) e subir
direto ao céu e dar uma olhada e depois
descer
não estar coberto com aço e alumínio
fulgurantemente feio nas distâncias puras e estalando e
estourando, arfando
mas ser parte do topo das árvores e do azul, invisível,
na escuridão iridescente ao longe,
silencioso, ouvindo ao
ar tornar-se não ar tornar-se ar de novo
...
Oh to be an angel (if there were any!), and go
straight up into the sky and look around and then
come down
not to be covered with steel and aluminum
glaringly ugly in the pure distances and clattering and
buckling, wheezing
but to be part of the treetops and the blueness, invisible,
the iridescent darkness beyond,
silent, listening to
the air becoming no air becoming air again
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