Uma coisa bonita era para se dar ou para se receber, não apenas para se ter. Clarice Lispector
28 de mai. de 2015
27 de mai. de 2015
Deus fale conosco :: Goethe
Henri Matisse
Simplesmente não consigo compreender como é que se pode acreditar que Deus fale conosco através de livros e de histórias. Se o mundo não te revela imediatamente de que modo se relaciona contigo, se teu coração não te diz o que deves a ti próprio e aos outros, jamais o farão os livros, que na verdade só servem para dar nomes aos nossos erros.
De: GOETHE, J.W. Wilhelm Meisters Lehrjahre. Buch VII. München: DTV, 1988.
Rosa-do-deserto, Rosa das areias (Adenium obesum, Adenium coetaneum)
Adenium obesum
Classificação científica
Reino: Plantae
Clado: angiospérmicas
Clado: eudicotiledóneas
Clado: asterídeas
Ordem: Gentianales
Família: Apocynaceae
Género: Adenium
Espécie: A. obesum
rosa-do-deserto ou lírio-impala é uma planta domesticada cujo nome científico é Adenium obesum Balf. f. da família Apocynaceae, necessita de polinização manual para sua reprodução, ou então deve-se adotar o método de mudas. Se adapta facilmente ao clima seco e quente e consegue viver em lugares ensolarados. Também encontrada na Tailândia, desertos e na África
Regas: Ao contrário do que se pensa as Rosas do Deserto (Adenium) gostam de água sim. O que elas não toleram é a terra (substrato) encharcado, por isso é altamento recomendado que os cutlivadores de Adenium utilizem substrato com alto poder de drenagem.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
26 de mai. de 2015
Gravidez :: Noemi Jaffe
Joanne Leonard. 1966.
das três, grávida, pregnant e enceinte, está claro que pregnant é a mais grávida das palavras. isso porque grávida vem de gravidade, peso e, gentil, mas implicitamente acusatória, chama a mulher de, simplesmente, gorda. já enceinte vem de rodear e, nem tão sutilmente, aponta a grávida como mulher circular. mas pregnant é impregnada, pregnante. ou seja, a melhor palavra grávida para grávida é mesmo prenha e não grávida. e não me venham com o eufemismo "estado interessante".
Orquídea Vanilla planifolia
Classificação científica
Domínio: Eukaryota
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Ordem: Asparagales
Família: Orchidaceae
Subfamília: Vanilloideae
Tribo: Vanilleae
Género: Vanilla
Espécie: V. planifolia
Nome binomial
Vanilla planifolia
Jacks. ex Andrews 1808
Sinónimos
Vanilla aromatica Willd. 1805
Myrobroma fragrans Salisb. 1807
Vanilla viridiflora Blume 1825
Vanilla sativa Schiede 1829
Vanilla sylvestris Schiede 1829
Vanilla duckei Huber 1909
Vanilla tiarei Costantin & Bois 1915
Vanilla fragrans Ames 1924
Vanilla tahitensis J.W.Moore 1933
Notylia sativa (Schiede) Conz. 1947
Notylia sylvestris (Schiede) Conz. 1947
Vanilla hirsuta M.A.Clem. & D.L.Jones 1996
Notylia planifolia (Jacks. ex Andrews) Conz. 1947
Vanilla planifolia é uma espécie de orquídea de hábito escandente e crescimento reptante que existe do México ao Paraguai. São plantas clorofiladas de raízes aéreas; sementes crustosas, sem asas; e inflorescências de flores de cores pálidas que nascem em sucessão, de racemos laterais.
Esta espécie de ampla distribuição, grande variabilidade e de múltiplos sinônimos, pode ser reconhecida entre as Vanilla por apresentar caules grossos e quebradiços; labelo claramente trilobado, mais curto ou do mesmo comprimento que as sépalas; grandes folhas carnosas de base larga, oblongas, com margens amareladas e extremidade abruptamente aguçada, medindo até de 22 por 6,5 centímetros; e grandes flores verde-amareladas com sépalas medindo até 6,5 centímetros de comprimento com extremidade levemente aguçada. Seus frutos são largamente empregados na produção de baunilha.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
25 de mai. de 2015
Rua do Bonjardim :: Inês Lourenço
Vindo do marquês, o autocarro
chiava na curva estreita, soltando
os seus vapores de gasóleo, e
num portal surgia um gato pardo
para o qual me inclinei, sabendo
que fugiria ao contacto
da minha mão, ou apenas ao
esboço de carícia, como fazem
os gatos, tão fugidios na presença
de estranhos. Mas o animal, no
instante do recuo, aceitou o
deslizar dos meus dedos,
em troca de amáveis energias. E
uma longa saudade subiu-me pelo
braço, no arquear festivo
daquele pequeno tigre.
Flor-camarão (Justicia brandegeana, Beloperone guttata )
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Lamiales
Família: Acanthaceae
Género: Justicia
Espécie: J. brandegeeana
Nome binomial
Justicia brandegeeana
Wassh. & L.B.Sm. (1969)
A flor-camarão (Justicia brandegeana, embora conhecido anteriormente como Beloperone guttata) é um subarbusto da família das acantáceas,1 nativo do México. Tal planta possui folhas ovadas e inflorescências em espigas, brácteas de tom castanho, salmão, amarelado ou rosado, que protegem e por vezes ocultam pequenas flores brancas. Também é conhecida pelos nomes de beloperone, camarão, camarão-vegetal e planta-camarão.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
24 de mai. de 2015
Cantiga para Djanira :: Paulo Mendes Campos
Djanira
O vento é o aprendiz das horas lentas,
Traz suas invisíveis ferramentas,
Suas lixas, seus pentes-finos,
Cinzela seus castelos pequeninos,
Onde não cabem gigantes contrafeitos,
E, sem emendar jamais os seus defeitos,
Já rosna descontente e guaia
De aflição e dispara à outra praia,
Onde talvez possa assentar
Seu monumento de areia – e descansar.
In: Poemas. Civilização Brasileira, 1984.
In: Poemas. Civilização Brasileira, 1984.
23 de mai. de 2015
O lugar que eu quis :: Juan Rulfo
In: Pedro Páramo.
22 de mai. de 2015
Saudades! :: Fernando Pessoa
Saudades! Tenho-as até do que me não foi nada, por uma angústia de fuga do tempo e uma doença do mistério da vida. Caras que via habitualmente nas minhas ruas habituais - se deixo de vê-las entristeço; e não me foram nada, a não ser o símbolo de toda a vida.
O velho sem interesse das polainas sujas que cruzava frequentemente comigo às nove e meia da manhã? O cauteleiro coxo que me maçava inutilmente? O velhote redondo e corado do charuto à porta da tabacaria? O dono pálido da tabacaria? O que é feito de todos eles, que, porque os vi e os tornei a ver, foram parte da minha vida? Amanhã também eu me sumirei da Rua da Prata, da Rua dos Douradores, da Rua dos Fanqueiros. Amanhã também eu - a alma que sente e pensa, o universo que sou para mim - sim, amanhã eu também serei o que deixou de passar nestas ruas, o que outros vagamente evocarão com um «o que será dele?». E tudo quanto faço, tudo quanto sinto, tudo quanto vivo, não será mais que um transeunte a menos na quotidianidade de ruas de uma cidade qualquer.
fonte: http://arquivopessoa.net/
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