6 de jul. de 2015

Vitória-régia, irupé (guarani), uapé, aguapé (tupi), aguapé-assú, jaçanã, nampé, forno-de-jaçanã, rainha-dos-lagos, milho-d'água e cará-d'água












Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Nymphaeales
Família: Nymphaeaceae
Género: Victoria
Espécie: V. amazonica
Nome binomial Victoria amazonica
A vitória-régia ou victória-régia (Victoria amazonica) é uma planta aquática da família das Nymphaeaceae, típica da região amazônica. Ela possui uma grande folha em forma de círculo, que fica sobre a superfície da água, e pode chegar a ter até 2,5 metros de diâmetro e suportar até 40 quilos se forem bem distruibuídos em sua superfície.
Sua flor (a floração ocorre desde o início de março até julho) pode ser branca, lilas, roxa, rosa e até amarela, e expele uma divina fragrância noturna adocicado do abricó, chamada pelos europeus de "rosa lacustre", mantem-se aberta até aproximadamente as nove horas da manhã do dia seguinte. No segundo dia, o da polinização, a flor é cor de rosa. Assim que as flores se abrem, seu forte odor atrai os besouros polinizadores (Cyclocefalo casteneaea), que a adentram e nelas ficam prisioneiros. Hoje existe o controle por novas tecnologias (adubação e hormônios) em que é possível controlar o tamanho dos pratos e com isso é muito usada no paisagismo urbano tanto em grandes lagos e pequenos espelhos d'água.
Outros nomes: irupé (guarani), uapé, aguapé (tupi), aguapé-assú, jaçanã, nampé, forno-de-jaçanã, rainha-dos-lagos, milho-d'água e cará-d'água. Os ingleses deram o nome Vitória em homenagem à rainha, quando o explorador alemão a serviço da Coroa Britânica Robert Hermann Schomburgk levou suas sementes para os jardins do palácio inglês. O suco extraído de suas raízes é utilizado pelos índios como tintura negra para os cabelos. Também utilizada como folha sagrada nos rituais da cultura afro-brasileira e denominado como Oxibata.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Alexandra Levasseur
















5 de jul. de 2015

Músicas :: Ana Luísa Amaral

Xi Pan

Desculpo-me dos outros com o sono da minha filha.
E deito-me a seu lado,
a cabeça em partilha de almofada.

Os sons dos outros lá fora em sinfonia
são violinos agudos bem tocados.
Eu é que me desfaço dos sons deles
e me trabalho noutros sons.

Bartók em relação ao resto.

A minha filha adormecida.
Subitamente sonho-a não em desencontro como eu
das coisas e dos sons, orgulhoso
e dorido Bartók.

Mas nunca como eles
bem tocada
por violinos certos.




Minha Senhora de Quê

Sebastian Bieniek (Czanowasy, Polônia, 24 de abril de 1975)














4 de jul. de 2015

Quase de nada místico :: Ana Luísa Amaral

Joan Miro, 1925

Não, não deve ser nada este pulsar
de dentro: só um lento desejo
de dançar. E nem deve ter grande
significado este vapor dourado,

e invisível a olhares alheios:
só um pólen a meio, como de abelha
à espera de voar. E não é com certeza
relevante este brilhante aqui:

poeira de diamante que encontrei
pelo verso e por acaso, poema
muito breve e muito raso,
que (aproveitando) trago para ti.


                 de Às Vezes o Paraíso


Anos 90 e agora
Uma Antologia da Nova Poesia Portuguesa
edições quasi

Arte Madhubani ou pintura Mithila















Pintura Madhubani ou pintura Mithila é um estilo de pintura indiana praticada na região de Mithila, localizada no estado de Bihar, na Índia.
As origens do Madhubani pintura remonta à antiguidade, e a tradição diz que este estilo de pintura nasceu na época do Ramayana, quando o rei Janaka encomendou pinturas de artistas para o casamento de sua filha, Sita com o deus hindu Rama.
Era tradicionalmente feita por mulheres nas aldeias ao redor da atual cidade de Madhubani e outras áreas da região de Mithila. As pinturas foram feitas geralmente em paredes recém rebocadas, cabanas de barro; atualmente também são feitas sobre tela ou papel.
Esta técnica esteve restrita  a uma área geográfica limitada e tal habilidade foi passada através dos séculos com  conteúdo e estilo  semelhantes. As pinturas de Madhubani representam a natureza e eventos tradicionais especialmente hindus, e os temas geralmente giram em torno de divindades hindus, como Krishna, Rama, Shiva, Durga, Lakshmi e Saraswati. Os objetos naturais como o sol, lua, plantas ou ssimbolos religiosos também estão amplamente presentes, juntamente com cenas da corte real e eventos sociais, como casamentos.

Uma imagem de prazer :: Clarice Lispector

     Conheço em mim uma imagem muito boa, e cada vez que eu quero eu a tenho, e cada vez que ela vem ela aparece toda. É a visão de uma flor...