Em Portugal, o pilriteiro é também conhecido como abronceiro, branca-espinha, cambrulheiro, combroeiro, corníolo, escalheiro, escambrulheiro, estrapoeiro, estrepeiro, pilrito, pirliteiro.
Esta espécie, também conhecido como espinha-branca, espinheiro-alvar, espinheiro-branco, espinheiro-ordinário, por ter espinhos longos e aguçados que surgem axilas das folhas
Crataegus monogyna
Crataegus monogyna
Classificação científica
Reino: Plantae
Clado: angiospérmicas
Clado: eudicotiledóneas
Clado: rosídeas
Ordem: Rosales
Família: Rosaceae
Género: Crataegus
Espécie: C. monogyna
Nome binomial
Crataegus monogyna
Jacq.
A designação científica desta espécie deve-se à robustez da planta, em particular da sua madeira, e ao facto de as suas flores terem apenas um pistilo. O nome do género crataegus provém do grego krataios – que significa forte, robusto e monogyna deriva também do grego mono- (único) e de –gyne (feminino), que significa “flor com apenas 1 pistilo”. O pistilo é a parte feminina de uma flor.
Ele é de facto bastante resistente e robusto e pode viver até 500 anos de idade.
Na Grécia antiga simbolizava esperança no amor e felicidade conjugal. Anualmente, em Maio, mês da purificação, os casais ofereciam ramos floridos de pilriteiro à Deusa Maia como forma de agradecimento. Segundo a mitologia romana, consta que o cabo da lança de Rómulo era feito de madeira desta planta. A cultura Celta também reconhecia o seu valor sagrado e era tradição pedir-lhe autorização antes de lhe cortar um ramo.
No Cristianismo, diz-se que a coroa de espinhos de Jesus era composta por ramos de pilriteiro. Daí que em muitas regiões portuguesas seja tradição que se coloquem ramos desta planta nas portas, do lado de fora das casas, para proteção em dias de tempestade e de trovoada, para defender e proteger os seus moradores e os seus bens, pois diz-se que tudo aquilo que tocou Cristo nos protege.
Fonte: wikipedia
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