morre-se nada
quando chega a vez
é só um solavanco
na estrada por onde já não vamos
morre-se tudo
quando não é o justo momento
e não é nunca
esse momento
Mia Couto, in "Raiz de Orvalho e Outros Poemas"
Uma coisa bonita era para se dar ou para se receber, não apenas para se ter. Clarice Lispector
Nenhum comentário:
Postar um comentário