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21 de mar. de 2018

Quero surpresas !



“ - Não quero amigos novos. A mim me bastam os velhos, cujas qualidades e defeitos já conheço. Amigo novo dá muito trabalho. Sabe por quê ? Pra começo de conversa porque a gente tem que descobrir as suas manias e implicâncias, tatear os assuntos que lhe agradam ou aborrecem, precisa afeiçoá-lo  às nossas próprias implicâncias, amolda-los aos hábitos que cultivamos, impor-lhe que respeite nossas opiniões e, em contrapartida, acatar as suas, detectar-lhe a inteligência e a burrice. Todos nós somos, a um tempo – você já reparou ? – perspicazes e obtusos. Em suma, a gente tem que se acostumar a ele, o que leva anos. Amigo velho não: é um sossego, uma tranqüilidade ! Não dá surpresas desagradáveis, já se sabe como se comporta, que reações vai ter. Em suma, é previsível. Olhe,  amizade é como picles: tem que ser curtida pelo tempo para bem se impregnar dos temperos que lhe dão sabor.”

Mário da Silva Brito in: Conversa vai, conversa vem. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1974

11 de fev. de 2012

Isabelle Tuchband






















Nascida em 1968, na cidade de Taubaté, interior de São Paulo, Isabelle Tuchband é filha do pintor francês Èmile Tuchband (1933-2006) e de Marlene Tuchband. Isabelle multiplica sua energia por tantas artes como: cerâmica, escultura, pintura, ilustração e design. A figura da mulher e flores está sempre presente em suas pinturas e seus traços imperfeitos acabam dando delicadeza a sua arte. As cerâmicas são um capítulo à parte quando falamos da artista. Elas faz muitas pinturas em vasos que acabam virando objetos de desejo de muitos colecionadores, arquitetos e decoradores.

21 de out. de 2011

Mas não sou onisciente




Amo as pessoas. Todas elas. Amo-as, creio, como um colecionador de selos ama sua coleção. Cada história, cada incidente, cada fragmento de conversa é matéria-prima para mim. Meu amor não é impessoal, nem tampouco inteiramente subjetivo. Gostaria de ser qualquer um, aleijado, moribundo, puta, e depois retornar para escrever sobre os meus pensamentos, minhas emoções enquanto fui aquela pessoa. Mas não sou onisciente. Tenho de viver a minha vida, ela é a única que terei. E você não pode considerar a própria vida com curiosidade objetiva o tempo todo..." Sylvia Plath

João Fasolino (1987, Rio de Janeiro)