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2 de set. de 2023

Manacá-de-jardim ou manacá-de-cheiro (Brunfelsia uniflora)





O manacá-de-jardim ou manacá-de-cheiro (Brunfelsia uniflora) é uma árvore da família Solanaceaecom origem na Mata Atlântica, no Brasil.

É uma árvore de folhas pequenas e permanentes, de crescimento de velocidade média e que pode atingir cerca de 3 metros de altura, com 2 metros de diâmetro da copa arredondada. A floração decorre entre setembro a março e produz flores brancas e lilases. A frutificação é do tipo cápsula. A propagação é por mergulhia e não suporta transplante.

Esta espécie é muito utilizada como ornamento, pela sua beleza e perfume. Durante todo o ano é possível ver na sua proximidade a borboleta-do-manacá, que deposita os ovos apenas nas folhas dessa planta, que é o único alimento de suas larvas.

fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.

7 de nov. de 2020

Anis-estrelado - Estrela-de-anis - Illicium verum






Frutos de estrela-de-anis (Illicium verum)
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Austrobaileyales
Família: Illiciaceae
Género: Illicium
Espécie: I. verum
Nome binomial
Illicium verum
Hook.f.
Estrela-de-anis ou Anis-estrelado (Illicium verum) é uma planta originária da China e do Vietnã. É considerado uma especiaria de uso medicinal e culinário. Possui um aroma idêntico ao do anis pois contém o mesmo óleo, embora seja mais forte.
Há outra espécie próxima, originada do Japão, denominada de anis-estrelado japonês (Illicium anisatum, também conhecido como Illicium religiosum, Illicium japonicum), shikimmi ou skimmi. Está espécie é reconhecida cientificamente como altamente venenosa e é, por isso, imprópria para o consumo humano

A vagem do anis-estrelado tem a forma de uma estrela irregular com oito pontas e mede até 3 centímetros de lado a lado. São duras e de cor de ferrugem. Os carpelos têm forma de canoa e abrigam uma semente frágil e lustrosa. Os carpelos são mais aromáticos do que as sementes.
Uso medicinal
É conhecido também por suas propriedades antissépticas, antiinflamatórias, calmantes, digestivas e diuréticas. Na culinária, a estrela-de-anis é utilizada para produzir óleos essenciais e aromatizar bebidas alcoólicas, como a sambuca (*). É a partir desta planta que se produz o principal fármaco para tratamento da Gripe A, o Oseltamivir (nome comercial: Tamiflu).
Uso culinário
Ingrediente essencial ao "pó de cinco especiarias", o anis-estrelado é usado na culinária chinesa em sopas, caldos, marinadas para carne de porco, pato e frango. Na cozinha vietnamita é cozido em caldos e no pho (sopa de macarrão e carne). Na Índia, o anis-estrelado é comumente usado para substituir o anis por ser mais barato.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
* Sambuca é uma bebida alcoólica italiana, originalmente incolor, com sabor de anis. Sua variedade mais comum é conhecida ocasionalmente como sambuca branca, como forma de diferenciá-la de outras variedades, como a de coloração azul-marinho (sambuca negra) ou vermelho claro (sambuca vermelha)

9 de ago. de 2017

Aspargo-samambaia (Asparagus setaceus )Aspargo, Aspargo-plumoso, Asparguinho-de-jadim, Melindre, Melindro






Família: Asparagaceae
Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais, Folhagens, Trepadeiras
Clima: Equatorial, Mediterrâneo, Subtropical, Tropical
Origem: África, África do Sul
Altura: 0.9 a 1.2 metros, 1.2 a 1.8 metros, 1.8 a 2.4 metros, 2.4 a 3.0 metros, 3.0 a 3.6 metros
Luminosidade: Meia Sombra
Ciclo de Vida: Perene
O aspargo-samambaia é uma planta arbustiva e trepadeira, com folhagem de textura delicada e plumosa, muito decorativa. Suas raízes são fibrosas e os longos e ramificados ramos são modificados, do tipo cladódio. As folhas são verdes e afiladas, como pequenos espinhos, porém não são rígidas. O conjunto de ramos e folhas têm o aspecto das frondes de samambaias, o que lhe rendeu o nome popular. Na primavera e verão surgem numerosas flores brancas e minúsculas, de importância ornamental secundária, que originam frutos esféricos, pequenos, do tipo baga e de coloração preta.

O aspargo-samambaia pode ser conduzido como folhagem, em vasos com suportes fibrosos, da mesma forma que jibóias e filodendros. No jardim ele se comporta como arbusto ou trepadeira, e desta forma pode ser aproveitado em renques junto a muros e para cobrir cercas, telas, grades, etc. As principais variedades são Pyramidalis (de ramagem ereta), Nanus (de porte anão) e Cupressoides (com folhagem semelhante a de cipreste). Seus ramos também são utilizados em arranjos florais e buquês. Os frutos atraem passarinhos.

 Deve ser cultivada sob meia-sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Podas anuais estimulam a renovação da folhagem. Aprecia o frio subtropical. Tolera estiagem e encharcamentos por períodos não muito prolongados. Se cultivada sob sombra, sua folhagem torna-se amarelada. Multiplica-se por sementes e por divisão da planta.
fonte: jardineiro.net 

21 de set. de 2016

Pau-Brasil, arabutã, ibirapiranga, (dos termos tupis ïbi'rá, "pau" e pi'tãga, "vermelho".) ibirapitanga, ibirapitá, orabut], pau-de-pernambuco, pau-de-tinta, pau-pernambuco e pau-rosado







Pau-brasil   (Caesalpinia echinata)
Divisão:                Magnoliophyta
Classe:  Magnoliopsida
Ordem:                Fabales
Família:                Fabaceae
Subfamília:         Caesalpinioideae
Género:              Caesalpinia
Espécie:               C. echinata Lam.
Lam. 1785
Guilandina echinata (Lam.) Spreng.
O pau-brasil (Caesalpinia echinata Lam.), também chamado arabutã, ibirapiranga, ibirapitanga, ibirapitá, orabut], pau-de-pernambuco, pau-de-tinta, pau-pernambuco e pau-rosado, é uma leguminosa nativa da Mata Atlântica, no Brasil.
A madeira do pau-brasil pode ser, talvez, a mais valiosa do mundo atualmente; é considerada incorruptível, por não apodrecer e não ser atacada por insetos. Seu uso, dadas a escassez e a proteção, restringe-se ao fabrico de arcos de violinos, canetas e joias.
"Brasil" deriva do francês brésil, que deriva do toscano verzino, que era o nome da madeira utilizada na tinturaria na Itália. Verzino, por sua vez, deriva do árabe wars, que designa uma planta tintória do Iêmen. Caesalpinia é uma homenagem ao médico e botânico de Arezzo, na Itália, Andrea Cesalpino, por parte do frade e botânico francês Charles Plumier Echinata significa, traduzido do latim, "com espinhos". É uma referência ao fato de as vagens do pau-brasil terem espinhos, fato único dentro de seu gênero, o Caesalpinia. "Arabutã", "ibirapitanga", "ibirapiranga", "ibirapitá" e "orabutã" são derivados dos termos tupis ïbi'rá, "pau" e pi'tãga, "vermelho".
A árvore alcança entre dez e quinze metros de altura e possui tronco reto, com casca cor cinza-escuro, coberta de acúleos, especialmente nos ramos mais jovens. As folhas são compostas bipinadas, de cor verde médio, brilhantes. As flores nascem em racemos eretos próximo ao ápico dos ramos. Possuem quatro pétalas amarelas e uma menor vermelha, muito aromáticas; no centro, encontram-se dez estames e um pistilo com ovário súpero alongado.
Os frutos são vagens cobertas por longos e afiados espinhos, que devem protegê-los de pássaros indesejáveis, pois estes comeriam os frutos. Contém de uma a cinco sementes discoides, de cor marrom. A torção do legume, ao liberar as sementes, ajuda a aumentar a distância da dispersão.
Ocorrência

Na floresta ombrófila densa da Mata Atlântica, a partir do Rio de Janeiro até o extremo nordeste, ou seja, nos estados de Alagoas, Bahia, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, e Sergipe.
Encontra-se na lista do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis de espécies ameaçadas de extinção na categoria "vulnerável" e na da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais na categoria "em perigo"
O município pernambucano de São Lourenço da Mata possui, hoje, a maior reserva nativa da espécie. A Reserva Tapacurá possui, aproximadamente, 100 000 pés de pau-brasil.
Usos e História
Afirmam alguns historiadores que o corte do pau-brasil para a obtenção de sua madeira e sua resina (extraída para uso como tintura em manufaturas de tecidos de alto luxo) foi a primeira atividade econômica dos colonos portugueses na recém-descoberta Terra de Santa Cruz, no século XVI e que a abundância desta árvore no meio a imensidão das florestas inexploráveis teria conferido à colônia o nome de Brasil.
Na realidade, no século XV uma árvore asiática semelhante, com o mesmo nome Brazil, já era usada para os mesmos fins e tinha alto valor na Europa, porém era escassa. Os navegadores portugueses que aqui aportaram imediatamente observaram a abundância da árvore pelo litoral e ao longo dos rios de planície. Em poucos anos, tornou-se alvo de muito lucrativo comércio e contrabando, inclusive com corsários franceses atacando navios portugueses. Foi uma das expedições de corsários liderada por Nicolas Durand de Villegaignon, em 1555, que estabeleceu uma colônia que hoje se chama Rio de Janeiro (a França Antarctica). A planta foi citada em Flora Brasiliensis por Carl Friedrich Philipp von Martius.
A resina vermelha era utilizada pela indústria têxtil europeia como uma alternativa aos corantes de origem terrosa e conferia aos tecidos uma cor de qualidade superior. Isto, aliado ao aproveitamento da madeira vermelha na marcenaria, criou uma demanda enorme no mercado, o que forçou uma rápida e devastadora "caça" ao pau-brasil nas matas brasileiras. Em pouco menos de um século, já não havia mais árvores suficientes para suprir a demanda, e a atividade econômica foi deixada de lado, embora espécimens continuassem a ser abatidos ocasionalmente para a utilização da madeira (até os dias de hoje, usada na confecção de arcos para violino e móveis finos).
O fim da caça ao pau-brasil não livrou a espécie do perigo de extinção. As atividades econômicas subsequentes, como o cultivo da cana-de-açúcar e do café, além do crescimento populacional, estiveram aliadas ao desmatamento da faixa litorânea, o que restringiu drasticamente o habitat natural desta espécie. Mas sob o comando do Imperador Dom Pedro II, vastas áreas de Mata Atlântica, principalmente no estado do Rio de Janeiro, foram recuperadas, e iniciou-se uma certa conscientização preservacionista que freou o desmatamento. Entretanto, já se considerava o pau-brasil como uma árvore praticamente extinta.
No século XX, a sociedade brasileira descobriu o pau-brasil como um símbolo do país em perigo de extinção, e algumas iniciativas foram feitas no sentido de reproduzir a planta a partir de sementes e utilizá-la em projetos de recuperação florestal, com algum sucesso. Atualmente, o pau-brasil tornou-se uma árvore popularmente usada como ornamental. Se seu habitat natural será devastado por completo no futuro, não se sabe, mas a sobrevivência da espécie parece assegurada nos jardins das casas e canteiros urbanos.
Em 1924, Oswald de Andrade fez um manifesto sobre a nova poesia brasileira intitulado "Manifesto da Poesia Pau-Brasil".
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

24 de ago. de 2016

Chuchu, caiota, pimpinela (Sechium edule) christophene, vegetable pear, mirliton, choko, starprecianté, citrayota, chow chow








Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Violales
Família: Cucurbitaceae
Género: Sechium
Espécie: S. edule
Nome binomial
Sechium edule (Jacq.) Swartz, 1800 é uma hortaliça-fruto, ou seja, um vegetal da categoria dos frutos, conhecido pelos nomes comuns de chuchu, machucho, caiota (Açores) e pimpinela (ilha da Madeira). Existe em abundância na ilha da Madeira, principalmente junto aos cursos de água (ribeiras e nascentes). Em países latinos é conhecido como Chayote, enquanto em países de língua inglesa é conhecido por christophene, vegetable pear, mirliton, choko, starprecianté, citrayota, chow chow (India) or pear squash.
Apesar de ser uma hortaliça, ou seja, poder ser cultivada na horta caseira, é considerada um fruto, tal como o tomate (devido ao fato de suas sementes estarem dentro, resultado da fecundação do óvulo da flor, envolvidas pela parte comestível).
História 
Sua origem é atribuída à América Central em países como Costa Rica e Panamá. Foi registrada pela primeira vez pelo botânico Patrick Browne em 1756.
Segundo alguns historiadores, essa hortaliça-fruto já era cultivada no Caribe à época do descobrimento da América. É uma trepadeira herbácea da família das cucurbitáceas.
Era bem conhecida na antiguidade pelos astecas e tinha grande destaque entre as demais hortaliças cultivadas na época, devido ao seu sabor característico e bastante suave, podendo ser consumido durante o ano todo. De fácil digestão, rica em fibras e pobre em calorias, bom para um regime alimentar.
Na Madeira, é conhecida por pepinela ou pimpinela e faz parte da gastronomia local, sendo normalmente cozida com feijão com casca, batatas e maçarocas de milho para acompanhar pratos de peixe, normalmente caldeiradas.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

15 de dez. de 2015

Aristolochia gigantea : Mil-homens, papo-de-peru-de-babada, papo-de-peru-grande] jarra-açu, milone,jarrinha, joboinha e erva-de-urubu.




Aristolochia gigantea 
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Angiosperma
Classe: Magnoliídeas
Ordem: Piperales
Família: Aristolochiaceae
Género: Aristolochia
Espécie: A. gigantea
Nome binomial
Aristolochia gigantea
Mart. & Zucc.
Aristolochia gigantea é uma planta da família das aristoloquiáceas nativa do Brasil, de acordo com Martius, em especial do estado da Bahia.

É popularmente conhecida como Mil-homens, papo-de-peru-de-babada, papo-de-peru-grande, jarra-açu, milone, jarrinha, joboinha e erva-de-urubu.

Descrição
É uma vinha de crescimento vigoroso, suas folhas têm a forma de coração, as flores são axilárias e pendentes com cerca de 20 a 25cm de altura. Floresce em abril. Esta variedade é mais cultivada para fins ornamentais.
fonte: Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

13 de dez. de 2015

Capim-limão, capim santo ou capim cidreira (Erva-Príncipe em Portugal) Cymbopogon citratus



Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Ordem: Poales
Família: Poaceae
Género: Cymbopogon
Espécie: C. citratus
Nome binomial
Cymbopogon citratus

Erva-príncipe (Portugal) ou capim-limão (Brasil), também conhecido por capim santo ou capim cidreira, é uma planta herbácea da família Poaceae, nativa das regiões tropicais da Ásia, especialmente da Índia. Cresce numa moita de rebentos (planta cespitosa), propagando-se por estolhos (por isso chamada de estolonífera), os quais apresentam folhas amplexicaules linear-lanceoladas. As suas inflorescências são constituídas por panículas amareladas.

A planta é também chamada de Cymbopogon (nardus) citratus ou pelos sinônimos botânicos Andropogon ceriferus, Andropogon citratus, Andropogon citriodorum, Andropogon nardus ceriferus, Andropogon roxburghii e Andropogon schoenanthus. Outros nomes populares são belgate, belgata, chá-de-estrada, chá-príncipe (ou apenas príncipe), chá-do-gabão, capim-cidrão, capim-cidrilho, capim-cidró, capim-santo, capim-de-cheiro, capim da lapa, citronela (erroneamente),1 capim-cheiroso, capim-catinga, patchuli, pachuli, capim-marinho, capim-membeca, palha de camelo, esquenanto e chá de caxinde (em Angola), caninha-de-cheiro ou cana-de-cheiro.

É uma planta usada em medicina popular, sendo, para esse efeito, utilizadas as folhas que, em infusão, têm propriedades febrífugas, sudoríficas, analgésicas, calmantes, anti-depressivas, diuréticas e expectorantes, além de ser bactericida, hepatoprotectora, antiespasmódica, estimulante da circulação periférica e estimulante estomacal e da lactação. Os compostos químicos a que se devem estas propriedades são citral, geraniol, metileugenol, mirceno, citronelal, ácido acético e ácido capróico. Tais componentes e, mais especificamente, o citral dão-lhe um aroma semelhante à lúcia-lima, bela-luísa ou limonete (Aloysia triphylla). Da sua inflorescência extrai-se um óleo essencial utilizado em repelentes de insectos.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

5 de nov. de 2015

Codiaeum (croton, crotos )














Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Malpighiales
Família: Euphorbiaceae
Género: Codiaeum
(A.Juss.)

Os codiaeum são arbustos densos e muito ramificados que, cultivados em interior, raramente excedem 90cm de altura e uma largura de 60cm. O número de espécies é bastante reduzido, mas existem muitas variedades. Praticamente, todas as variedades de Codiaeum agora existentes foram obtidas de uma só espécie o C.variegatum pictum. As folhas, brilhantes, variegadas e coriáceas, têm geralmente pecíolos curtos, mas em quase todos os outros aspectos elas variam enormemente. Com efeito, podem ser compridas e estreitas, lanceoladas ou lineares, largas e ovais; podem ter margens direitas ou onduladas ou apresentar-se torcidas numa espécie de espiral: as margens podem ser inteiras, ligeiramente dentadas, crenadas, serradas, ou profundamente recortadas. As cores são também variáveis. Em algumas formas, as folhas velhas e novas são iguais; noutras, a cor cai. As plantas adultas produzem flores penugentas de cor creme, mas insignificantes.

Cuidados - Luz - Para uma boa coloração é indispensável luz forte. A perda normal de folhas nos Codiaenum mais velhos aumentará muito se a planta não receber luz adequada. Mantenha-os próximo de uma janela soalheira.

Temperatura - Estas plantas desenvolvem-se bem à temperatura ambiente normal; não deixe a temperatura descer abaixo dos 13ºC. Para uma humidade adequada coloque os vasos em tabuleiros com seixos húmidos.

Rega - Durante o periodo de crescimento activo regue abundantemente, de forma a manter a mistura húmida, mas sem nunca deixar os vasos em água. Durante o período de repouso vegetativo regue apenas o suficiente para impedir a mistura de secar completamente.

Adubação - Aplique um vulgar adubo líquido de duas em duas semanas, desde o início da Primavera até ao fim do Outono.

Envasamento e reenvasamento - Utilize uma mistura de envasar à base de terra. Mude as plantas para um vaso do tamanho acima todas as Primaveras até atingir o tamanho máximo conveniente (provavelmente 20cm); posteriormente, bastará substituir a camada superficial da mistura todos os anos.

Propagação - Propague no início da Primavera por meio de estacas de ponta de 15cm de comprimento, retiradas de preferência de rebentos laterais, que são geralmente mais pequenos e que têm menor número de folhas. (Como muitos membros da família Euphorbiaceae, os Codiaenum possuem um suco leitoso - látex - que escorre quando se cortam os ramos). Cicatrize a extremidade cortada humedecendo-a ou aplicando-lhe cinza de cigarro ou argila. Plante cada estaca num vaso de 8cm com mistura humedecida composta por partes iguais de turfa a areia grossa ou perlite, introduza num saco de plástico ou mini-estufa aquecida e coloque em sol directo velado durante quatro a seis semanas. Quando novos rebentos indicarem que o enraizamento se deu, trate as novas plantas como espécimes adultos.

Observações especiais - Os aranhiços vermelhos podem tornar-se importunos; para medias preventivas e desinfestação, consulte a secção de pragas. Dado que os Codiaenum normalmente se ramificam com muita facilidade e se tornam bastante densos, pode-os tanto quanto necessário se as plantas se tornarem demasiado grandes para a posição que ocupam. A melhor altura para o fazer é na Primavera. Os caules que forem podados em breve produzirão novos lançamentos.
fonte: http://plantasdeinterior.com.sapo.pt/janelas/codiaeum.htm

João Fasolino (1987, Rio de Janeiro)