31 de dez. de 2015

Versos de fim de ano :: Carlos Drummond de Andrade

Botero
I

Você sabia que a lua
ainda não foi visitada?
Que há sempre uma lua nova
dentro de outra, e encantada?

É lá que vivem as graças
que nesta quadra do ano
a gente sonha e deseja
a todo o gênero humano.

Mas a lua, preguiçosa,
nem sempre atende à pedida?
A gente pede assim mesmo
até melhorar a vida.

II
É tempo de pesquisar no tempo
uma estrela nova, um sorriso;
de dizer à nuvem: sê escultura;
e à escultura: sê nuvem.

Tempo de desejar, tempo de pensar
madura e docemente o bom tempo de acontecer
(e mesmo não acontecendo fica desejado),
pássaro-mensageiro, traço
entre vida e esperança
como satélite no espaço.

III
Na volta da esperança,
um princípio de vida:
ser outra vez criança
por toda, toda a vida.


30 de dez. de 2015

Ipoméia-rubra, Glória-da-manhã, Ipomoea horsfalliae




Nome Científico: Ipomoea horsfalliae
Nomes Populares: Ipoméia-rubra, Glória-da-manhã, Trepadeira-cardeal
Família: Convolvulaceae
Categoria: Trepadeiras
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Origem: Indonésia
Altura: 3.6 a 4.7 metros, 4.7 a 6.0 metros, 6.0 a 9.0 metros
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene

O palco de grama :: Júlia Ciasca


fonte: http://www.livrariadavila.com.br/VilaCultural/VilaCultural_141.pdf

29 de dez. de 2015

BRIONI :: Radovan Ivsic (Zagreb, 1921-2009)

Emil Carlsen
Os cervos são borboletas
as borboletas  são peixes
os peixes são claridade
a claridade é morte
a morte é laranja
a laranja é vulcão
o vulcão é feno
o feno é elefante
o elefante é afogamento
o afogamento é riso
o riso é montanha
a montanha é anel
o anel é solidão
a solidão é areia
a areia é roda
a roda é terremoto
o terremoto é cílios
os cílios são cascata
a cascata é bigorna
a bigorna é lembranças
as lembranças são vermelho
o vermelho é chicote
o chicote é fim
o fim é mel
o mel é nuvem
a nuvem é o infinito
o infinito é infinito

Beldroega-grande (Talinum paniculatum) maria-gorda, maria-mole, mata-calos, ora-pro-nobis-miúdo, piolhinha, quebra-tigela







Classificação científica
Reino: Plantae
Clado: angiospérmicas
Clado: eudicotiledóneas
Clado: eudicotiledóneas nucleares
Ordem: Caryophyllales
Família: Talinaceae
Género: Talinum
Espécie: T. paniculatum
Nome binomial
Talinum paniculatum
(Jacq.) Gaertn.
A beldroega-grande (Talinum paniculatum) é uma planta rasteira nativa do continente americano.

É popularmente conhecida também como bênção-de-deus, bredo, caruru, língua-de-vaca, maria-gomes e maria-gorda.

Usada na medicina caseira como emenagogo, diurético, cicatrizante, emoliente, vulnerário e antiinfeccioso, é também consumida em saladas e refogados.

É uma planta de folha larga, que prolifera em todo o território português e muitos outros países.

Sua particularidade é a sua raiz muito comprida, de cor alaranjada, que chega atingir cerca de 80 centímetros. É uma erva muita nefasta nas culturas, e que prolifera muito facilmente, já que ela enraíza muito facilmente, mesmo depois de arrancada e se ficar com alguma parte da raiz em contacto com o solo.

A planta no seu todo pode atingir quase os 2 metros de altura medidos a partir da superfície do solo, onde após a maturidade, as suas sementes de cor castanha (em abundância), se espalham facilmente pela área circundante.

Sinonímias botânicas: Talinum crassifolium (Jacq.) Willd.; Talinum fruticosum (L.) Juss.; Talinum paniculatum (Jacq.) Gaertn.; Talinum racemosum (L.) Rohrb.; Talinum roseum Klotzsch.; Portulaca fruticosa L.; Portulaca racemosa L.; Claytonia patens Kuntze, Portulaca paniculata Jacq.; Portulaca patens L.; Talinum patens (L.) Willd; Portulaca reflexa, Talinum relexum e Talinum dichotomum.

Nomes populares: Maria-gorda, Maria-Gomes, erva-gorda, beldroega-grande, beldroega-miúda, bredo, bredo-major-gomes, bunda-mole, carirú, carne-gorda, (falso) carurú, fura-tacho, inhá-gome, joão-gomes, joão-gordo, labrobró, labrobró-de-jardim, major-gomes, maria-bombi, maria-gombe, maria-gombi, maria-gomes, maria-gorda, maria-mole, mata-calos, ora-pro-nobis-miúdo, piolhinha, quebra-tigela, espinafre de Ceilão espinafre do Suriname, espinafre de Java, língua-de-vaca, manjogome, bêção-de-Deus, beldoegra francesa, Talina de Panama, Grand pourprier, Talina de Java, Onze heures, Ceylon spinach, Fameflower, Fame flower, Jewels of Opar, Pink baby’s breath, Philippine spinach, Potherb fameflower, Surinam purslane, Sweetheart, Waterleaf, Surinaamse postelein, Surinaamse postelijn, Ceylonspinat, Javaspinat, Basella di giava, Spinacio di giava, Spinacio di Suriname, Krokot belanda, Poslen, Tu ren shen, Espinaca de Java, Espinaca de Surinam, Verdolaga francesa, Som chin, Som kaoli, Som khon, Som thai, Rama del sapo.

Nas religiões da Diáspora africana é conhecida também pelo nome de bredo ou beldroega-grande ou miúda, nome científico: Talinum triangulare (Jacq.) e pelo nome Yoruba: Ewé Gbúre.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Bigodinho, papa-capim, estrelinha ou cigarrinha (Minas Gerais), gola-careta ou caretinha (Ceará) - Sporophila lineola





O bigodinho é uma ave passeriforme da família Emberizidae.
Também conhecido como bigode, papa-capim, estrelinha ou cigarrinha (Minas Gerais), gola-careta ou caretinha (Ceará), ocorre praticamente em todo o Brasil.
É localmente comum em clareiras arbustivas, plantações, bordas de capoeiras e áreas com gramíneas altas, principalmente nas proximidades da água. Seu habitat são campos abertos, campos cultivados e capoeiras.
Mede 11 centímetros de comprimento. Tem um gorjear rápido e metálico. O macho é inconfundível, pelas áreas brancas na cabeça, responsáveis pelos nomes comuns. O contraste do negro do restante da plumagem das partes superiores é marcante. As partes inferiores são levemente cinza claro e, sob sol forte, podem parecer brancas. Bico característico, pequeno e todo negro. Junto com a longa cauda, corpo delgado e cabeça pouco volumosa, forma uma silhueta mais delicada do que a maioria das outras espécies do gênero.
Alimenta-se basicamente de sementes.
Vive em pares espalhados durante o período reprodutivo. Tem de 2 a 4 ninhadas por ano, com 2 a 3 ovos em cada uma.
Como nas demais espécies do grupo, o macho demarca o território, cabendo à fêmea toda a tarefa reprodutiva.
Presente no Brasil, como residente, nos estados do Paraná, São Paulo, Mato Grosso, Goiás, Espírito Santo e Bahia. Durante o inverno da região sul migra para a Amazônia e para os estados do Nordeste,principalmente para os estados do Rio Grande do Norte e Ceará . No Espírito Santo e Paraná aparece em dezembro para nidificar e desaparece em março e abril, começando a surgir no leste do Maranhão e Piauí a partir de maio. Encontrado também na Argentina, Paraguai e Bolívia, como residente, e nos demais países da Amazônia – Guianas, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia -, como migrante durante o inverno.
fonte: Wikiaves

https://www.youtube.com/watch?v=UHt3xlowKMc

Flor-canhota (Scaevola aemula )







Nome Científico: Scaevola aemula
Nomes Populares: Flor-canhota,
Família: Goodeniaceae
Categoria: Flores Perenes
Clima: Mediterrâneo, Oceânico, Subtropical, Tropical
Origem: Austrália, Oceania
Altura: 0.1 a 0.3 metros, 0.3 a 0.4 metros
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene

A flor-canhota é uma planta herbácea e florífera originária da Austrália. Seu nome científico Scaevola significa “canhoto” em latim e faz alusão ao formato de mão das flores desta espécie. Ela apresenta caule ramificado, ereto ou pendente, com folhas coriáceas, pubescentes, lanceoladas a obovadas, suculentas e de margens denteadas. As flores têm a forma de uma mão, com cinco pétalas, todas arranjadas de um mesmo lado. De acordo com a variedade as flores podem ser azuis, lilases ou brancas. As principais variedades cultivadas são “Blue Shamrock”, “New Wonder” e “White Wonder”.

A flor-canhota ereta forma moitas arredondadas e compactas, com cerca de 25 a 40 cm de altura, que podem ser utilizadas amplamente no paisagismo, em maciços e bordaduras. Já as variedades decumbentes, mais comuns, apresentam menos porte e podem ser aproveitadas como forração, mas fazem sucesso mesmo em cestas suspensas e jardineiras, onde pode-se admirar melhor seus ramos floridos. A floração desta espécie ocorre no verão.

Deve ser cultivada sob meia-sombra ou sol pleno, em solo leve, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Aprecia o clima subtropical e tropical de altitude. Pode ser cultivada em climas mais frios, desde que protegida em estufas no inverno. Toleram solos arenosos e salinidade, adaptando-se bem ao litoral. Resiste à curtos períodos de estiagem. Multiplica-se por sementes e por estaquia.
http://www.jardineiro.net/plantas/flor-canhota-scaevola-aemula.html

João Fasolino (1987, Rio de Janeiro)